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Boa tarde
Quinta-Feira , 25 de Abril de 2024
>> Avaliação Externa
   
 
Descrição de uma trajetória na/da avaliação educacional

Clarilza Prado de Sousa


Ensinamos melhor porque avaliamos melhor ou avaliamos melhor porque ensinamos melhor?
Durante muitas décadas, essa pergunta não faria sentido, pois a avaliação era vista como uma estrada de mão única. A avaliação partia, dos professores, carregada com seus objetivos de ensino, com uma seleção de conteúdos que consideravam fundamentais serem avaliados, com a análise pessoal dos resultados, com uma conclusão final de aprovação ou reprovação. Tudo isso tendo, como destino final, avaliar apenas a performance do aluno.

Hoje, que a avaliação é parte de um processo de ensino-aprendizagem, não faz sentido andarmos pela antiga estrada. Devemos trilhar uma via de mão dupla, isto é, levando em conta os objetivos de ensino e os de aprendizagem; a seleção de conteúdos fundamentais não somente para os professores, mas, também, fundamentais para as necessidades e interesses pessoais do aluno; a análise dos resultados obtidos pelo aluno, não apenas vistos através de suas dificuldades na aprendizagem, mas também das dificuldades em nosso ensino.

É apenas dessa forma que teremos o aluno como ponto de partida e de chegada. Será óbvio, então, retirar a palavra aprendizagem do processo ensino-aprendizagem, porque se houve ensino, levando-se em conta todos esses fatores, haverá com certeza aprendizagem.

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"Devem-se realizar processos avaliativos que permitam identificar como estas dificuldades se apresentam e que forneçam pistas sobre como contornar os problemas e não apenas registrar a freqüência e o tipo de problema detectado."

"...nossa preocupação com o aperfeiçoamento da prática avaliativa de professores deve pressupor a definição de um critério básico e referencial de competência, qual seja, a capacidade pessoal do professor de articular seus saberes para diagnosticar, compreender e neutralizar as causas dos insucessos escolares e, consequentemente, para tratar das diferenças sem as transformar em desigualdade."

"Os instrumentos que construímos para identificar o domínio do aluno em conteúdos ou habilidades devem ser encarados como indicativos e não como reveladores de toda a verdade sobre o aluno."

Publicação: Série Idéias n. 30. São Paulo: FDE, 1998
Páginas: 161-174

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