"Os testes de rendimento escolar são importantes
num programa de medidas, mas não devem constituir o
único tipo de instrumento a ser empregado. É
interessante também coletar o máximo possível
de informações nas áreas cognitiva, afetiva
e vocacional. Assim, além daqueles testes, é
desejável o uso de outros instrumentos para a mensuração
de inteligência, aptidões especiais, interesses
e qualificações pessoais."
"O estado atual das mensurações educacionais
simplesmente demonstra que, na escola, por falta de recursos
humanos com treinamento especializado, não estão
sendo empregados diferentes modelos de mensuração
para fins diversos, com evidentes prejuízos para o
aluno, o professor e a educação."
"Os instrumentos aplicados em nossa escola não
se enquadram no modelo critério, ainda que estabeleçam
um desempenho mínimo - "a média" -,
porque o ensino não é orientado por objetivos,
e os instrumentos não seguem a mesma orientação;
por outro lado, quando o critério não é
atingido, as possibilidades de recuperação são
mínimas, talvez seja necessário um novo exame
- "a recuperação" -, geralmente tão
duvidoso quanto os exames anteriores, havendo a ameaça
de uma reprovação pura e simples, com a repetição
de novo período letivo, cuja eficiência é
discutível. Os mesmos testes também não
podem ser considerados de norma, pois nem sempre possuem validade
e quase nunca oferecem resultados fidedignos. O que são?
O que medem? O que permitem avaliar? - são questões
difíceis de elucidar no momento presente."
"As medidas referenciadas a critério desempenham,
portanto, papel nuclear na avaliação formativa
da aprendizagem. As suas informações interessam
ao estudante porque, ao especificarem erros de aprendizagem
que precisam ser corrigidos, são uma motivação
para a aprendizagem bem-sucedida. As mesmas informações
são também significativas para os professores,
porque permitem reestruturar estratégias deficientes
e prejudiciais ao êxito instrucional"