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Clareza marca 1º dia de prova da Unesp


Publicado no Site do Jornal O Estado de São Paulo de 17/12/07

Clareza marca 1º dia de prova da Unesp
Candidatos e professores de cursinho destacaram a objetividade do exame

Gustavo Miller

Uma prova direta, fácil, objetiva e, para muitos, sem “encheção de lingüiça”. Para vestibulandos e professores de cursinho, esse é o resumo do primeiro dia do vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que aconteceu ontem. O exame segue até amanhã.

Após o término da prova de conhecimentos gerais, os estudantes paulistanos comentavam que a prova da Unesp foi mais clara que os vestibulares aplicados por outras universidades. “Foi mais objetiva que a Unifesp. Não enrolaram muito com os enunciados, até chegar à pergunta”, comentou Fabiana Passuelo, de 25 anos, que tenta uma vaga em Biomedicina.

“A prova estava menos aprofundada que a da Unicamp, e não tão específica como a da PUC. As questões de exatas não tinham contas absurdas e só achei que história estava meio difícil”, explicou Lívia Petri, de 17 anos, que concorre a uma vaga em Medicina, carreira mais disputada do vestibular.

Teve até quem esnobasse. “Estava tranqüila e com tempo de sobra. Já sabia o estilo da prova, acho que por isso eu a achei fácil. Só matemática que complicou um pouco”, disse o cabeça-raspada Enrico Fortunato, de 17 anos, que já passou em Medicina na Faculdade São Camilo - e por isso teve os cabelos cortados pelos amigos.

Já para Paulo Eduardo, de 19 anos, inglês foi o seu grande problema. “Tinha muita coisa de gramática, mas achei a prova tranqüila”, comentou ele, que fez dois anos de cursinho para tentar uma vaga também na disputada Medicina.

A matemática foi a “vilã” eleita pelos vestibulandos da Unesp em Ribeirão Preto. “Acho que fui bem, até que a prova estava fácil, menos as questões de matemática”, disse Magno Alcântara Nogueira Júnior, de 17 anos, de Cravinhos, que tenta uma vaga em História, no câmpus de Franca.

Graziele Moreira Spíndola, de 17 anos, é de Cajuru e tenta uma vaga em Direito, também no câmpus em Franca. Ela acredita que não teve bom desempenho em matemática e física. “Prefiro humanas”, explicou ela, que está otimista quanto aos acertos nas questões dessa área. Ela já foi aprovada nos vestibulares das particulares Unaerp e Unip, mas pretende cursar a graduação em escola pública. Ainda nem sabe o resultado da Fuvest e considerou a prova da Unesp de ontem “muito boa, mas muito complexa”, pois exigia bastante leitura e “raciocínio puro, nada de teoria”.

QUESTÃO PODE SER CANCELADA

Vera Lucia da Costa Antunes, coordenadora de Geografia do Objetivo, faz coro com os vestibulandos de ontem.

“Foi uma prova com enunciados precisos e claros. Ela continua de nível médio para fácil, o que serve muito bem para o seu primeiro dia”, explicou. Segundo Vera, o exame deste ano mostrou uma evolução. “Ele colocou atualidades em todas as questões, vide uma questão de biologia sobre o seqüestro de carbono. E também está mais criativa, o que deixou assuntos clássicos com uma roupagem diferente.”

Élio Mega, coordenador-geral do Etapa, também elogia a atualidade da prova. “As questões de história merecem ser elogiadas, pois o exame inovou ao conectar esse tema com questões ambientais.” Para ele, as questões de geografia também merecem destaque. “Abusaram de gráficos, tabelas e mapas, ou seja, foi muito visual. Às vezes, a resposta estava no própria enunciado.”

Para ele, o exame não trouxe muitas novidades em relação aos vestibulares passados. “Matemática continua sendo uma prova clássica e as questões de química foram muito parecidas com as dos anos anteriores”, disse. “Vale destacar que a Unesp se diferencia por ter uma prova de inglês de 40% de gramática, e esse ano não foi diferente”, completou.

Tanto o Objetivo quando o Etapa questionam a questão de número 76, da prova de inglês, e pedem o seu cancelamento. Segundo os cursinhos, houve um erro de impressão na alternativa “D”: o verbo run deveria ser ran. A assessoria de Imprensa da Vunesp já colocou uma banca para estudar a questão e até as 20 horas de ontem ainda não tinha anunciado a decisão.

ABSTENÇÃO

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Jornal O Estado de São Paulo

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