> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Parte dos jovens não têm emprego e não estuda


Publicado no Site da Globo.com

Os jovens que conciliam trabalho e estudo têm o maior nível de renda
Dados fazem parte do Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ).
Sandro Lima

Do G1, em Brasília
Metade dos jovens brasileiros sempre morou junto com os pais

Contrariando imagens estereotipadas referentes à juventude brasileira, mais de 80% dos jovens desenvolve alguma atividade considerada legítima e apropriada para a idade: estuda, trabalha ou faz as duas ao mesmo tempo. Entretanto, quase 20% dos jovens não estudam nem trabalham, o que representa um contingente de quase sete milhões de pessoas entre 15 e 24 anos em situação de elevada vulnerabilidade, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ) 2007, estudo que focaliza a situação social e econômica dos jovens do Brasil, divulgado nesta quarta-feira (19), em Brasília.
Aproximadamente 30% dos jovens só estuda, 18% estuda e trabalha, 32% só trabalha, e 20% nem estuda nem trabalha. Os jovens que conciliam trabalho e estudo têm o maior nível de renda e a maior média de tempo de estudo, e isso acontece também com os jovens que somente estudam. A proporção de jovens que concilia trabalho e estudo aumenta com o nível de renda, principalmente para as mulheres.
A construção do IDJ baseou-se em critérios semelhantes aos utilizados pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), mas adaptando-os de modo a contemplar questões específicas dos jovens na faixa etária de 15 a 24 anos.
O estudo sobre o desenvolvimento juvenil no Brasil foi elaborado pelo sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, com apoio da Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA), do Instituto Sangari e do Ministério da Ciência e Tecnologia. Trata-se do terceiro relatório sobre o assunto. Os anteriores foram divulgados em 2003 e em 2005.
Renda
No campo econômico, foi possível verificar que renda familiar per capita da juventude brasileira caiu entre 2001 e 2003 de 1,46 para 1,31 salário mínimo per capita, o que representa um decréscimo de 10,2%. Já no período seguinte, de 2003 a 2006, a queda foi bem menor: de 1,31 salário mínimo para 1,23, com queda de 6¨%. Com isso a queda da renda acumulada no período analisado foi bem significativa: 15,7%.
Segundo o estudo: a renda média dos homens foi de R$ 442,10, e a feminina foi de R$ 370,10, isto é, os homens recebem 19,5% mais que as mulheres. A distorção não se resume a isso, pois as mulheres com ingressos próprios têm 9,4 anos de estudo e os homens só 8,5. Mas, apesar da maior escolaridade, o ingresso dos homens resulta 18% superior ao das jovens.
TV e Internet
O estudo destaca a universalização da TV nos domicílios e a rápida expansão do celular nos lares dos jovens: em 2006 quase 70% contava com um aparelho no domicílio, quando essa proporção, em 2003, foi de só 12,3%. O crescimento nos últimos três anos foi de 462%.
Em relação a presença de computador ou internet nos domicílios, apenas 24,3% dos jovens contavam com o primeiro, e 18,6% com o segundo. O acesso à Internet, de acordo com o estudo, é um fenômeno essencialmente jovem. O pico de utilização é encontrado nos 17 anos de idade, pois 35% dos jovens usaram internet nos meses anteriores à pesquisa. O faixa jovem – 15 a 24 anos – teve um índice de 32,3%. De 25 a 64 anos de idade o índice cai para 18,6%

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil



Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader