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Brasileiros desenvolverão projetos na Antártida


Publicado no Jornal Diário de São Paulo em 27/12/2007

Operação brasileira na Antártida desenvolverá 15 projetos
Atividades deverão ser conduzidas até abril de 2008.
Pesquisas serão conduzidas na estação brasileira em solo antártico.
Na imensidão de gelo do Continente Antártico há um ponto amarelo, azul e verde. É a Estação Comandante Ferraz, estrutura preparada para receber a comunidade científica do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
Coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Programa existe há 25 anos, e tem desde 1991 o Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) como agência de fomento e responsável pela execução das pesquisas realizadas por universidades e outras instituições, além da formação de pesquisadores.
Em outubro, teve início a Operação Antártica XXVI, com a partida do Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel do Rio de Janeiro para a Antártida. Estimativa é desenvolver 15 projetos científicos até abril de 2008.
Segundo o coordenador do Programa de Pesquisa Oceanográfica e Impactos Ambientais do CNPq, Jorge Alexandre Silva, uma motivação especial do Proantar é ampliar o conhecimento dos fenômenos que ocorrem na Antártida e entender a repercussão dos processos que acabam influenciando no Brasil e no mundo inteiro, tanto em aspectos climáticos quanto ambientais. “O Continente Antártico é inóspito, conservado, você quase não percebe influência direta da ação do homem, e isso o torna um ambiente especial para a pesquisa científica”, analisa.
Segundo a Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, o Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel deverá retornar ao Brasil no dia 13 de abril de 2008. Durante a temporada, cinco acampamentos serão montados com a missão de atender às atividades de campo e de manutenção de refúgios. Dois helicópteros leves da Marinha do Brasil operam permanentemente a bordo do Ary Rongel, prestando apoio logístico aos projetos científicos durante o verão de 2007/2008. Também serão realizados vôos com aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), programados para o trajeto entre o Rio de Janeiro e a Base Aérea Chilena Presidente Eduardo Frei, localizada na Ilha Rei George (Antártica) durante o período da Operação.
Paralelamente, durante o período de um ano que compreende a Operação Antártica XXVI, serão desenvolvidos 15 projetos científicos. Entre os temas pesquisados estão o monitoramento meteorológico, estudo da atmosfera antártica e suas conexões com a América do Sul, evolução da biodiversidade local, impacto do aquecimento global em ecossistemas terrestres da Antártica marítima, balanço de massa e variações na extensão das geleiras e estudos sobre a vida marinha.
Continente dos extremos
O Continente Antártico é o quinto do planeta em extensão e único sem divisão geopolítica. A Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz está localizada na região da Península Antártica, na Ilha Rei George, Arquipélago Seathlands do Sul.
Descoberta há pouco mais de 200 anos, segundo dados do CNPq, a Antártida é o continente dos extremos: o mais isolado, frio, ventoso, elevado e seco. A temperatura, maior no litoral e menor na região central, é bastante baixa: na época mais quente do ano, varia de 0°C a -40°C à medida que se distancia do litoral. No inverno, a média é de -18°C a -29°C na costa e de -68°C no interior. Essas condições ambientais inviabilizaram a Antártica como habitat natural para a ocupação humana, e, mesmo hoje, a presença do homem lá só é possível com o emprego de alta tecnologia e complexo apoio logístico.
O técnico do CNPq Milton Mendes da Silva vivenciou por dois meses a experiência de participar de uma das expedições ao Continente Antártico. Ele embarcou no verão austral de 2002, que no Brasil corresponde aos meses de novembro a abril. Antes de partir, participou do “Treinamento Pré-Antártico”, em que aprendeu noções de primeiros socorros, uso do equipamento, do rádio e teve também aulas básicas de alpinismo. Milton lembra que dentro da Estação Comandante Ferraz, o clima era agradável por conta do sistema de aquecimento, mas, fora da instalação, o frio era tanto que o filme de sua máquin

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia

Portal G1

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