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Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
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Biocombustíveis no Brasil e espécies invasoras


Fonte: Folha.uol.com - 06.02.08

Dendezeiro e mamona são espécies exóticas no Brasil

da Folha de S.Paulo

A preocupação desenfreada pela produção de biocombustíveis no Brasil também causa alerta entre os cientistas que estudam espécies invasoras. Afinal, o dendezeiro (Elaeis guineensis) e a mamona (Ricinus communis) são plantas que estão longe de poderem ser consideradas como genuinamente nacional.

João Wainer/Folha Imagem

Plantação de dendezeiro ou coqueiro-de-dendê, de cujo fruto se extrai o óleo de dendê, no Pará
"O uso do dendezeiro no Brasil é totalmente desaconselhável", afirma Sílvia Ziller, que faz parte do Programa Global de Espécies Invasoras, patrocinado pela ONG The Nature Conservancy.

O grupo acaba de soltar um documento alertando para o uso de plantas com potencial invasor na produção de biocombustíveis. Os dois casos presentes no Brasil já são listados sob o rótulo de "espécies invasoras", a categoria considerada como a mais perigosa pelo estudo para a biodiversidade regional.

"No caso do Brasil, o risco para a biodiversidade é enorme, ainda mais se áreas muito grandes forem ocupadas. O mais indicado seria utilizar espécies nossas, como a carnaúba e o buriti", afirma a pesquisadora brasileira.

O dendezeiro é originário da região oeste da África e invade além do Brasil, a Micronésia e a Flórida. A mamona, em compensação, já é muito mais cosmopolita. Segundo o documento, ela está no Brasil, na Austrália, nas ilhas do Pacífico, na Nova Zelândia, na África do Sul, no México, nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.

Antes de começar qualquer atividade em grande escala, diz o relatório sobre espécies invasoras, o mais indicado é fazer uma grande avaliação de risco das espécies que serão usadas na produção dos biocombustíveis. É sempre melhor optar por plantas nacionais.

Este planejamento é ainda mais recomendável para países que contam com pouca experiência em detectar o impacto que as espécies invasoras podem ter em suas fronteiras.
A espécie exótica só deve ser considerada, para os autores do trabalho, se o custo-benefício for muito alto. Mesmo assim, os problemas poderão ocorrer.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u370015.shtml

Jornal Folha de São Paulo

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