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Pro Teste detecta resíduos de agrotóxicos em fruta


Folha Online - 15.02.08

Em SP, Pro Teste detecta resíduos de agrotóxicos em frutas

da Folha Online

A Pro Teste (associação de defesa do consumidor) avaliou a presença de pesticidas em limões, maçãs, morangos e tomates comercializados em diferentes pontos de São Paulo. A conclusão, divulgada nesta semana, é de que mais de um quarto tinha resquícios de agrotóxicos e até mesmo pesticidas não regulamentados.

Das 40 frutas analisadas, 11 apresentaram resíduos de agrotóxicos, seis dos quais com concentrações dentro do limite máximo recomendado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Outras cinco tinham pesticidas não regulamentados para aquela cultura --ou seja, produtos sem estudos suficientes para determinar eventuais riscos. Havia mais de um pesticida em dois casos, ambos em maçãs.

A fruta que apresentou menos problemas foi o limão. Dos nove lotes analisados, apenas um apresentou resíduos de agrotóxicos, mas dentro dos limites estipulados pela Anvisa.

Dos 12 lotes analisados de maçãs-gala, foram incluídas dois tipos orgânicos, que não apresentaram problemas. Metade das maçãs não-orgânicas apresentou resíduos de pesticidas --uma da rede Wal-Mart apresentou dois tipos de agrotóxicos de acordo com a legislação e outra do Pão de Açúcar tinha três resíduos de pesticidas, sendo um não regulamentado, o Monoctrotofos.

Três lotes de morangos não-orgânicos (supermercados Carrefour, Pastorinho e Pão de Açúcar) apresentaram resíduos do pesticida não regulamentado Carbendazim. Já os resultados do tomate foram muito bons. Apenas dois entre os 13 analisados tinham resíduos de pesticidas, sendo apenas um com agrotóxico não regulamentado (supermercado Sonda), o Fenitrotion.

A Pro Teste cobrou medidas da Anvisa para que o órgão estabeleça claramente os limites no uso de agrotóxicos a partir dos quais a saúde do consumidor estará em risco.

Outro lado

Procurados pela Folha Online, o Carrefour e o Pastorinho ainda não se pronunciaram.

A assessoria de imprensa do supermercado Sonda informou que está tentando apurar com a Pro Teste a data de coleta de seus produtos. Assim, poderá identificar o fornecedor em questão --já que a empresa trabalha com diversos deles-- e, assim, tomar uma providência.

O Pão de Açúcar afirmou que não recebeu os laudos da Pro Teste e contesta as informações e resultados das análises realizadas pelo órgão por não divulgarem a metodologia, lotes e correta rastreabilidade do produto.

A empresa garante que mantém rígido controle dos produtos comercializados em suas lojas, que estariam de acordo com a legislação vigente. No caso dos produtos in natura, como frutas, legumes e verduras, a rede informou que realiza um programa específico para controle do uso de defensivos químicos em todos os seus fornecedores.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/comida/ult10005u372654.shtml

Jornal O Estado de São Paulo

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