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Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
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Educação ao ar livre


Estadão.com - 19.02.08

'Na natureza, conseqüências de cada ato são imediatas'

Mônica Nóbrega - O Estado de S.Paulo


- Lágrimas, nervos à flor da pele e rebeldia irracional. Reações extremas são bem comuns numa expedição. E fazem parte do processo educativo, segundo o coordenador de Programas da Outward Bound Brasil, Rodrigo Bastos. A natureza em áreas remotas oferece "uma vivência muito forte e impactante", diz. Em entrevista ao Estado, o coordenador explica o método:

Como a OBB entende a educação ao ar livre?

É uma forma de vivenciar, na natureza, situações que façam as pessoas crescerem. Aprende-se a cuidar de si, do outro e do ambiente.

Por que em áreas remotas?

Na natureza, as conseqüências de cada ato são concretas e imediatas. A barraca é levada pelo vento, a canoa vira. Isso obriga cada um a lidar imediatamente com os resultados das suas decisões.

Levar as pessoas aos limites físico e psicológico faz parte do método?

Eu não diria isso. Fazemos questão de deixar claro que não é como num reality show. O aluno tem todo o suporte para enfrentar os desafios, aprender e se desenvolver, sempre em grupo. Não há disputa. O grupo precisa ter união e confiança para o sucesso coletivo.

Como lidar com as situações extremas, como quando alguém se recusa a continuar?

Muitas vezes, o aluno sente que atingiu um limite que é preconcebido, não real. Oferecemos o suporte para que ele faça coisas que nunca achou que pudesse fazer.

Mas em alguns momentos, não há escolha. É ir ou ir.

Sim, há esses momentos.

http://www.estadao.com.br/suplementos/not_sup126939,0.htm

Jornal O Estado de São Paulo

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