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Cupins ameaçam igreja de 1676


O Estado de São Paulo - 20.02.08

Cupins ameaçam igreja de 1676

Sob risco de desabamento, templo do Largo São Francisco foi interditado pelo Contru e só reabre se for reformado, mas falta verba

Naiana Oscar

Os cupins e a falta de recursos para uma boa reforma fizeram um dos templos mais antigos de São Paulo fechar as portas. Fundada em 1676, a Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência foi interditada pela Prefeitura no dia 14 de janeiro.

No Largo São Francisco há duas igrejas franciscanas: a da Ordem Primeira, gerida pelos frades, e a da Ordem Terceira, administrada por homens e mulheres leigos. A primeira passou por uma grande reforma no ano passado. A segunda está em ruínas. Com paredes de taipa, imagens sacras importadas e o altar folheado a ouro, a Igreja da Ordem Terceira é considerada por estudiosos um dos patrimônios históricos mais importantes da cidade.

Depois de uma denúncia anônima, os técnicos do Departamento de Controle de Uso de Solo (Contru) constataram que o prédio não tem segurança contra incêndio, as instalações elétricas estão em desacordo com as normas técnicas, há infiltrações em toda a edificação e risco de desabamento. Para a igreja ser reaberta terá, obrigatoriamente, de passar por reparos. “O problema maior são os telhados. Está tudo infestado por cupim”, disse a vice-presidente da Ordem, Maria Aparecida Crepaldi.

Como a igreja foi tombada em 1982, as reformas precisam ser autorizadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Em 2005, um projeto foi aprovado, mas até agora a irmandade não conseguiu arrecadar dinheiro para executá-lo.

No ano passado, a situação piorou com o fechamento do Externato São Francisco. Com poucos alunos, a instituição teve de fechar as portas e demitir os funcionários, contraindo uma dívida trabalhista de R$ 250 mil. Antes de angariar recursos para a reforma, o externato precisa sair do vermelho. A irmandade pensou em fazer um empréstimo para pagar os antigos empregados, mas tem ainda uma dívida de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente a um prédio comercial. “Passa de R$ 500 mil”, estima Maria Aparecida.




http://txt.estado.com.br/editorias/2008/02/20/cid-1.93.3.20080220.16.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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