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Importância da mulher como fator de mudança social


Globo.com - 07.03.08

ONU aponta importância da mulher como fator de mudança social e econômica
Da EFE

Joaquim Utset


Nações Unidas, 7 mar (EFE).- A ONU lembrou hoje o Dia Internacional da Mulher com um pedido para que aumentem os investimentos nas mulheres a fim de eliminar a discriminação e fortalecê-las como fator de mudança social e econômica.

Em cerimônia liderada pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a organização destacou a responsabilidade de Governos, empresas e setores privados em apoiar programas que "fortaleçam" o papel da mulher na sociedade.

"Investir na mulher não é apenas o certo, é o inteligente", afirmou Ki-moon em seu discurso, e argumentou que "o mundo tem na mulher o potencial mais importante e mais desperdiçado para conseguir o desenvolvimento e alcançar a paz".

O secretário-geral da ONU reconheceu que a população feminina "ainda sofre discriminação, carência de recursos, além de ter acesso limitado ao poder e ser vítima de violência sexual".

Ban Ki-moon pediu para que se aumente o investimento em favor das mulheres, para que se reduza a desigualdade entre os sexos.

Além disso, assegurou que os fundos para programas de assistência, o financiamento de infra-estruturas que respondam às necessidades femininas e o acesso da mulher aos canais de crédito, serão aumentados.

A prova do sucesso empresarial da mulher, segundo o representante da ONU, é o aumento do número de mulheres pobres que recebem microcréditos - de 10 milhões em 1999 para 69 milhões em 2005.

Na cerimônia de hoje, também estavam presentes a ministra da Administração e Serviço Público da África do Sul, Geraldine Fraser-Moleketi e o executivo-chefe do banco de investimentos americano Goldman Sachs, Lloyd Blankfein.

O Goldman Sachs anunciou ontem um investimento de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos para custear a educação empresarial de 10 mil mulheres com poucos recursos no mundo todo.

O programa destina-se especialmente às regiões mais pobres do Oriente Médio, da Ásia e da África, e oferecerá oportunidades educativas através de uma aliança entre escolas locais e universidades da Europa e dos Estados Unidos.

Lloyd Blankfein apontou em seu discurso que sua iniciativa cumpre com a meta deste ano do Dia Internacional da Mulher de tirar rentabilidade de um recurso pouco aproveitado.

"Nenhum país conseguirá alcançar seu potencial se fechar as portas para metade da população e deixá-la de lado", afirmou.

Estudos elaborados por economistas do Golden Sachs mostram que investir na educação feminina pode aumentar em cerca de 0,2 ponto percentual o Produto Interno Bruto (PIB) anual de diversos países em desenvolvimento.

Apesar dos propósitos de igualdade estipulados na Conferência Mundial da Mulher realizada em Pequim no ano de 1995 e no Consenso de Monterrey sobre Desenvolvimento em 2002, as estatísticas ainda refletem uma ampla discordância entre a realidade e o prometido.

Dos 867 milhões de pessoas que não sabem ler, 64% são mulheres, e a maioria dos menores de até 11 anos sem escolaridade no mundo são meninas, segundo números do Banco Mundial (BM).

Outro indicador é o estudo intitulado "Escolas seguras - o direito de cada menina", apresentado pela Anistia Internacional (AI), que mostra como a violência sexual e a discriminação ainda estão presentes na educação em quase todo o planeta. EFE






http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL341129-5602,00.html

Globo.com

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