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Crianças: principais vítimas de violência sexual


Portal do Governo de São Paulo 27-03-08

Crianças são principais vítimas de violência sexual
Quinta-feira, 27 de Março de 2008 às 09h29
Pesquisa realizada pela Secretaria Estadual da Saúde indica que as maiores vítimas de abuso sexual são crianças menores de 12 anos de idade. Elas representam 43% dos 1.926 casos de violência sexual atendidos no ano passado pelo Programa Bem-Me-Quer, do Hospital Pérola Byington.

Em 2006, as notificações de casos de abuso contra crianças de até 11 anos representaram 42% do total. Em quase 15 anos de trabalho, o Pérola Byington computou cerca de 9 mil notificações de abuso sexual contra menores de 18 anos.

Os especialistas afirmam que os agressores são, em sua grande maioria, pessoas próximas à criança e que fazem parte do núcleo familiar da vítima. Pais, padastros, amigos da família e vizinhos são os principais responsáveis pela violência contra crianças e adolescentes. “Os culpados, geralmente, têm acesso livre à casa e à rotina das vítimas. Os agressores estão muito mais perto do que se imagina”, afirma o doutor Jéferson Drezett, coordenador do Serviço de Violência Sexual do Hospital Pérola Byington.

Os pais têm papel importante na prevenção e na identificação dos casos de abuso e violência. É preciso estar atento a mudanças comportamentais da criança – sociais, familiares ou alimentares – e não excluir a possibilidade de o filho ter sido vítima de abuso sexual.

Além disso, é relevante desenvolver relação de confiança entre pais e filhos e criar um espaço em que os filhos possam expressar-se sem medo de punição. Esse tipo de abuso não costuma deixar sinais físicos como prova, por isso é preciso acreditar nos relatos e nas queixas dos pequenos.

“Acreditem no que seus filhos dizem. Verbalizar uma situação de abuso já é bastante complicado para um adulto, imagine para uma criança ou um jovem. O fato de o agressor ser alguém em quem a família confia torna tudo ainda mais difícil. A vítima passa por cima do medo e da vergonha e merece ser acolhida por isso”, diz Drezett.

Como lidar com a situação

Assim que a suspeita de abuso for identificada, a criança deve ser encaminhada a um profissional de saúde mental para receber tratamento necessário. Uma vez confirmada a suspeita, o profissional ou a família deve notificar o Conselho Tutelar sobre o caso, para que medidas de proteção sejam tomadas. “O mais importante é ficar atento a mudanças bruscas no comportamento de jovens e crianças, e buscar ajuda assim que possível. Essa é a melhor forma de descobrir, realmente, o que está acontecendo, além de resguardar uma possível vítima de abuso e ajudá-la a lidar com a situação”, explica o médico.

O Projeto Bem-Me-Quer faz parte do Ambulatório de Violência Sexual do Hospital Pérola Byington e é uma parceria entre as secretarias estaduais de Saúde e Segurança Pública. Nele, as vítimas de abuso contam, no mesmo espaço, com equipe multidisciplinar capacitada para oferecer ajuda médica e realizar o exame de corpo de delito, o que simplifica o processo de notificação às autoridades e expõe menos os pacientes.

Mudança de comportamento

A criança ou o jovem que sofreu violência sexual pode passar por alterações bruscas de comportamento. Os pais devem ficar atentos aos seguintes sinais:

• alterações no sono;

• queda brusca no rendimento escolar;

• a criança volta a fazer xixi na cama ou nas calças;

• medo inexplicável de ficar sozinho na presença de adultos estranhos ou de algum adulto específico;

• brincadeiras agressivas com brinquedos ou pequenos animais.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=93526&siteID=1

Portal do Governo do Estado de São Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





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