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Programa de Microbacias atende quase 970 unidades


Governo do Estado de São Paulo - 07.05.08

Programa de Microbacias atende quase 970 unidades na 1ª fase
Quarta-feira, 07 de Maio de 2008 às 10h36
Desde o início do ano, o sítio de Narciso Domingues do Nascimento passa por transformações importantes. Localizados no pequeno município de Ribeirão Grande, os 7 hectares da propriedade herdada por ele da família não apresentam nem de longe sinais de prosperidade. Mas há indícios de melhoras, que enchem de esperança o humilde produtor de 55 anos.

A principal delas é fruto de um mecanismo simples, uma roda d’água, que permite irrigar a lavoura de feijão e evita a dificuldade de buscar a água com balde para o consumo da família no Ribeirão dos Taquarianos, que corta o sítio. Como este corre na parte baixa do terreno acidentado, a tarefa era bastante sacrificada.

Outras novidades são o conhecimento adquirido pelo agricultor de que a mata nativa no entorno do riacho é importante para manter a qualidade de sua água, as mudas recentemente plantadas ali para repor o que tinha sido capinado, a cerca de proteção para que seu pouco gado não as estrague, o novo sistema para o manejo dos animais e uma roçadeira mecânica. “Agora estou animado. Graças a Deus as coisas estão melhorando”, comenta Nascimento.

Ele atribui à orientação e ao apoio oriundos do Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas a mudança na rotina do Sítio Monjolo, onde mora com a mulher e três filhos. Para dispor dos benefícios, o agricultor teve de se organizar, reunir outros interessados e aderir a práticas ecologicamente sustentáveis. Diz que tanto ele como os dois companheiros que integraram a empreitada estão confiantes com as perspectivas abertas por ela. “Já trouxe um benefício bastante grande, porque eu não tinha água para lavoura”, explica. “Tudo isso foi um empurrão para a gente”.

Desenvolvimento sustentável – O Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas é uma iniciativa resultante de parceria entre o governo do Estado e o Banco Mundial (Bird), executada pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati). Criado em 1987, passou a ter o formato atual dez anos depois. Segundo o gerente de Planejamento, José Luiz Fontes, desde 1997 o objetivo de atender às necessidades dos pequenos agricultores abrange quesitos como o incentivo à organização dos beneficiários, às práticas sustentáveis e a educação ambiental. “Na época, o programa teve seu foco deslocado do produto para o agricultor e sua família”, esclarece.

Na primeira década de existência, a iniciativa tinha uma proposta mais simples, de incentivar e financiar ações de manejo e conservação do solo, apenas. Com a reformulação, incluiu-se na iniciativa o estímulo ao desenvolvimento sustentável. No novo projeto, o programa foi desenhado em duas fases e ganhou financiamento do Bird. O traçado da primeira etapa, agora em fase final, passou a abranger então estratégias agropecuárias que garantissem ao público-alvo boa condição socioeconômica e ambiental. O intuito principal se tornou o desenvolvimento das populações rurais e sua organização. “Há uma relação muito próxima entre urbanização e melhor qualidade de vida. A taxa de analfabetismo do Estado é um dos indicadores importantes: nas áreas urbanas é de 4% a 5%, nas rurais, de 12%. Um índice altíssimo para São Paulo”, avalia Fontes.

“Isso determina que a gente tenha uma política para promover o desenvolvimento rural. É preciso que esses agricultores, moradores, trabalhadores da zona rural tenham as mesmas condições dos cidadãos das áreas urbanas. É a finalidade do nosso trabalho”, afirma. Segundo ele, a prioridade de atendimento da medida está nas regiões com maiores problemas de degradação ambiental e pobreza rural, de acordo com dados como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a ocorrência de erosão, a falta de saneamento, a importância da agricultura familiar para a economia do município e a existência de fragmentos florestais nativos (para que sejam conectados), entre outros.

O atendimento já chegou a 968 microbacias, pertencentes a 514 municípios. O investimento total é de US$ 102 milhões, com financiamento

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=94693&siteID=1

Agência Imprensa Oficial

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