Parque da Várzea: coleta de óleo de cozinha usado |
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Governo do Estado de São Paulo - 14.05.08 |
Parque da Várzea faz campanha para coletar óleo de cozinha
Poucas pessoas sabem o que fazer com o óleo de cozinha após utilizá-lo para preparar alimentos. A falta de informação leva a maioria a usar o ralo da pia, o cesto do lixo ou o solo do quintal como depósito de muitos litros de óleo queimado. Poucos também são os que conhecem os danos que a destinação incorreta desse resíduo pode causar ao meio ambiente. O óleo de cozinha, se jogado no solo, leva dez anos para se decompor. Com essa preocupação, a administração do Parque Estadual da Várzea de Embu-Guaçu deu início a uma campanha de conscientização e incentivo a seus freqüentadores.
Com a proposta de evitar que o produto descartado caia na rede de esgoto e acabe atingindo a represa do Rio Guarapiranga, a diretoria instalou tambores de coleta na portaria do parque e no Núcleo de Educação Ambiental, para que o material seja coletado e, posteriormente, transformado em sabão. O parque situa-se em área de proteção ambiental, sendo cortado pelo Rio Embu-Guaçu e pelo Ribeirão de Santa Rita, dois dos rios que formam a Represa do Guarapiranga. O terreno de várzea é fértil e abriga grande diversidade biológica.
“Nosso intuito é evitar que esse óleo vá para a Bacia, para o rio e polua. A idéia maior é conscientizar a população sobre o estrago que esse resíduo traz ao meio ambiente”, informa o diretor do parque, Gilberto Passos. O sabão produzido servirá para a limpeza do próprio local. Também será utilizado como sabonete pelos visitantes. De acordo com Passos, a técnica para a fabricação do produto é bem simples e pode ser aplicada ao uso pessoal ou para comercialização.Terceira idade – A educadora ambiental da Unidade de Negócio Centro da Sabesp, Sônia Oliveira, explica que, ao ser jogado no ralo da pia, o óleo vai direto para a rede da Sabesp. Antes disso, deixa resíduos pelas tubulações e canos da casa, que, com o tempo, se solidificam, diminuindo gradualmente a vazão, o que conduz à obstrução da passagem de esgotos.
O parque estadual recebe, em média, 5 mil visitantes por mês. Para auxiliar na divulgação da campanha, Passos conta principalmente com a colaboração de grupos da terceira idade que utilizam o espaço para a prática de atividades físicas, ministradas por médicos da prefeitura local. “Abordamos essas pessoas, explicamos o projeto, e elas começaram a trabalhar”, afirma, completando: Esse grupo tem grande potencial para ser multiplicador da campanha.
O espaço recebe, também, muitos alunos da rede pública, que, por meio do Núcleo de Educação Ambiental, têm acesso a atividades educativas e exposições sobre preservação do meio ambiente. Passos conta, ainda, com a participação dos funcionários do Parque da Várzea e comerciantes para conscientizar os moradores da região. “Tem sido um bom começo; já coletamos mais de 100 litros de óleo”, comemora.
O diretor do Parque da Várzea acredita na importância da colaboração de todos para o sucesso da campanha. Diz que tem visitado os estabelecimentos comerciais e planeja a distribuição de um kit contendo um folheto explicativo, um minissabão e três sacolinhas plásticas. Para incentivar a coleta, todos os visitantes que levarem um pouco de óleo ao parque vão receber um pequeno sabão embrulhado em plástico magipack. “Seria interessante, inclusive, planejarmos outra campanha, para tentar reduzir o uso de óleo na alimentação, aproveitando o mote excesso de fritura é prejudicial à saúde. Dessa forma, estaríamos combatendo dois males ao mesmo tempo”, conclui o administrador.
Piloto que deu certo
Em julho de 2007, a Sabesp, por meio de sua Unidade de Negócio Centro, em parceria com a Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César (Samorcc) e a ONG Trevo, deu início a um programa-piloto de reciclagem de óleo de cozinha. A Sabesp distribuiu folhetos informativos nos trechos compreendidos da Avenida Paulista à Rua Estados Unidos, da Avenida Rebouças à Brigadeiro Luiz Antonio e da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio à Rua da Consolação. A ONG instalou, mediante solicitação dos moradores, bombonas de co
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=94892&c=6&siteID=1
Agência Imprensa Oficial
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