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Portugal tem protesto antiacordo


O Estado de São Paulo - 16.05.08

Portugal tem protesto antiacordo

Parlamento lusitano define hoje se país vai aderir

AFP

Uma petição foi enviada ontem ao parlamento de Portugal para protestar contra a reforma ortográfica que busca unificar o português, segundo afirmaram os promotores da iniciativa. A língua é o idioma oficial em oito países.

O abaixo-assinado, com mais de 33 mil assinaturas, foi entregue ao presidente da Assembléia da República de Portugal, Jaime Gama, com “vários informes e documentos que demonstram as fragilidades técnicas, científicas e políticas do acordo (unificador)”, declarou o primeiro signatário do manifesto, o deputado europeu e intelectual Vasco Graça Moura.

“Rechaçamos participar dos jogos de interesse que não beneficiam em nada a língua portuguesa”, afirma o documento, que conta, além disso, com o apoio do escritor Antonio Lobo Antunes e do arquiteto Alvaro Siza Vieira.

O novo acordo ortográfico foi firmado em 1990 entre Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Deveria entrar em vigor três anos mais tarde. Mas, até o momento, só o Brasil, Cabo Verde e o arquipélago de São Tomé e Príncipe ratificaram a decisão.

O governo português de José Socrates comprometeu-se, no início de março, a tomar as medidas necessárias para que a reforma ortográfica seja aplicada em um prazo de seis anos.

INTERNACIONALIZAÇÃO

O ministro da Cultura, José Antonio Pinto Ribeiro, afirmou que a unificação ortográfica lusitana era indispensável para “uma política de afirmação e internacionalização da língua portuguesa”. A decisão precisa ser aprovada no parlamento, que debaterá a questão hoje às 10 horas (6 horas no Brasil).

A ortografia portuguesa já foi reformada três vezes: em 1911, 1931 e 1945. Entre as mudanças mais importantes, estão a substituição do “ph” pelo “f” e a supressão do “y”.

Segundo lingüistas, o novo acordo modificaria a grafia de 1,6% dos vocábulos do português lusitano e somente 0,45% do brasileiro. Além disso, o alfabeto receberia o acréscimo de mais três letras - “k”, “w” e “y” -, totalizando 26 letras.

BRASIL

Na semana passada, o Ministério da Educação publicou uma resolução no Diário Oficial da União exigindo que os livros didáticos que serão utilizados nas escolas públicas a partir de 2010 estejam de acordo com as novas regras ortográficas. As editoras estão autorizadas a fazer as alterações para o próximo ano. O acordo deve entrar em vigor no País no dia 1º de janeiro de 2009. Mas ainda necessita de sanção do presidente Lula.



http://txt.estado.com.br/editorias/2008/05/16/ger-1.93.7.20080516.29.1.xml

Jornal O Estado de São Paulo

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