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D. Humanos: Anistia condena 60 anos de fracasso


O Estado de São Paulo - 29.05.08

Anistia condena '60 anos de fracasso' em direitos humanos

Veja os principais pontos abordados no relatório anual da organização, que pediu medidas concretas dos países

Agências internacionais

LONDRES - Os Estados Unidos fogem de sua responsabilidade de proporcionar ao mundo uma liderança moral. Além disso, a China permite que seus interesses comerciais se sobreponham ao respeito aos direitos humanos em países como Mianmar e Sudão, afirmou a Anistia Internacional em relatório divulgado nesta quarta-feira, 28.


Veja também:

AI condena abusos no setor canavieiro no Brasil

Introdução do relatório (em português)

Relatório da Anistia (em português)



A entidade afirmou em seu relatório que há gente sendo torturada ou maltratada em 81 países. Além disso, homens e mulheres são submetidos a julgamentos injustos em pelo menos 54 nações - a liberdade de expressão não ocorre de fato em pelo menos 77 países. Em seu relatório, a organização chama ainda a atenção para a Rússia, onde "foi evidente uma campanha repressiva sobre os direitos civis e políticos", principalmente na época das eleições parlamentares de dezembro.



Veja os principais pontos do documento:



Estados Unidos



O informe anual da entidade sobre a situação dos direitos humanos no mundo acusou os EUA por não exercerem uma clara liderança moral sobre a comunidade internacional. Além disso, Washington respaldou o governo do paquistanês Pervez Musharraf quando este impôs o estado de emergência no país, restringindo liberdades civis e a liberdade de informação.



"Como o Estado mais poderoso do mundo, os Estados Unidos estabelecem normas de conduta governamental em todo o mundo", afirma o texto da organização não-governamental. Foi citada também a situação na Baía de Guantánamo, onde os norte-americanos mantêm prisioneiros - a entidade pediu o fim dessa prisão.



China



A Anistia apontou que a China segue enviando armas ao Sudão, apesar do embargo decretado pelas Nações Unidas. Além disso, realiza negócios com países acusados de abusos na área de direitos humanos, como Mianmar e Zimbábue. O informe acusa ainda a China de ampliar seu programa de "reeducação através do trabalho". Isso permite ao governo manter pessoas detidas e sentenciá-las a trabalhos manuais, sem tê-las julgado.



A secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, disse que é muito mais fácil superar os problemas no campo dos direitos humanos quando os países ocidentais e a China trabalham juntos. "A China tem vantagens ao tratar com certos governos", avaliou. Para Irene, o país precisa usar essa influência de forma responsável.



Europa



A Anistia Internacional afirma que a discriminação, o racismo e as medidas de repressão contra os imigrantes ilegais continuam presentes na próspera e avançada Europa, onde, além disso, alguns países foram cúmplices das "detenções secretas e ilegais" efetuadas pelos Estados Unidos.



Segundo o documento que a AI divulga anualmente sobre a situação dos direitos humanos no mundo, em 2007 vieram à tona dados sobre a cumplicidade de alguns governos europeus no envio "de pessoas a países estrangeiros à margem do Estado de direito, assim como em desaparecimentos forçados e em torturas e outros maus-tratos às vítimas de tais transferências e detenções secretas".



O relatório também alerta para a "prática sistemática" de violações dos direitos humanos contra refugiados, pessoas que pedem asilo e imigrantes", e destaca que Bélgica, França e Suíça aprovadas leis que restringem ainda mais os direitos destes indivíduos. Na Europa, que se apresenta como modelo em matéria de direitos humanos, continuam vigentes o racismo e a discriminação, especialmente contra os ciganos, que, no ano passado, viram como alguns países não garantiam seu direito à educação. Ciganos, judeus e muçulmanos foram vítimas de "crimes de ódio" e, na Rússia, ataques racistas foram registrados "com uma periodicidade alarmante".



A AI destaca ainda que, apesar de alg

http://www.estadao.com.br/internacional/not_int179587,0.htm

Jornal O Estado de São Paulo

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