> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 30 de Abril de 2025
>> Notícias
   
 
Haddad diz que educação está vivendo uma guinada


Globo.com - 12.06.08

Haddad diz que educação está vivendo uma "guinada"

Em entrevista, ministro da Educação comenta os resultados do Ideb.

Índice de Desempenho da Educação Básica foi divulgado nesta quarta-feira (11).

Do G1, em São Paulo, com informações do Bom dia Brasil


O ensino no Brasil melhorou, mas a nota dos alunos está longe da média para passar de ano. São muitos os desafios para melhorar a qualidade do ensino no Brasil. O Bom Dia Brasil conversou com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para saber quais são as estratégias do governo.



Veja o site do Bom dia Brasil

Bom Dia Brasil – Os resultados pioram à medida que o nível de ensino vai aumentando, principalmente, no ensino médio e com adolescentes. A média é de 3,5 em uma escala que vai até 10. Por quê? Estamos mal ainda?
Fernando Haddad – A nossa série histórica é muito ruim. Desde quando a educação básica começou a ser avaliada, em 1995, os indicadores só pioravam. Eles estabilizaram em 2005, dez anos depois. O que se verifica agora é uma guinada. Pela primeira vez, nas três séries avaliadas, tanto as notas da Prova Brasil, que é o exame nacional, quanto as taxas de aprovação melhoraram. O que significa dizer que nós estamos vivendo uma guinada. Mas onde essa guinada é mais forte? Essa guinada mais forte é nos anos iniciais. Ela é menos forte da 5ª à 8ª série e um pouco mais fraca ainda no ensino médio. Mas tão logo essa onda da 4ª série for chegando nos estágios superiores da educação básica, você vai verificar essa melhora acontecer no ensino médio também. Agora, não há como começar a melhorar muito no ensino médio, sem começar melhorar muito nos anos iniciais do ensino fundamental.

Em uma lista sobre equipamento escolar, 75% das escolas do ensino fundamental não têm biblioteca, 91% não têm laboratório de ciências e 80% não têm acesso à internet. Ainda assim, o senhor acha que dá para comemorar uma melhora no ensino fundamental?
Haddad - Essas estatísticas citadas escondem a verdadeira realidade da educação brasileira hoje, porque você faz a estatística por escola e não por matrícula. Nós temos hoje no Brasil cerca de 150 mil escolas, das quais 90 mil são rurais. E nessas 90 mil escolas rurais, a dificuldade é muito grande de fazer chegar esses benefícios. O governo brasileiro lançou um programa, por exemplo, banda larga nas escolas que vai instalar laboratórios de informática, conectados à rede mundial de computadores, em todas as escolas públicas até 2010. O Brasil vai ser um dos poucos países do mundo que terá 87% dos alunos matriculados conectados à rede mundial de computadores. Então se fizer essa mesma estatística por matrícula e não por escola, se verificará que o quadro é muito diferente desse apresentado.

O que está faltando na formação do professor e por que não há um investimento maior nessa área tão importante?
Haddad - O que está faltando é a União assumir a sua responsabilidade pela formação dos professores, o que nós estamos fazendo agora. A legislação anterior, que foi revogada, relegava aos estados e municípios a formação de professores. Desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a União passou a responsabilidade pela formação de professores por meio dos Cefets, das universidades federais e da Universidade Aberta do Brasil. Mais de mil cidades brasileiras terão uma instituição federal de ensino, priorizando a formação de professores. Então, nós não podemos mais deixar que esse assunto tão importante que é a valorização do magistério fique relegada a segundo plano. Daí, a questão do piso nacional salarial do magistério que está para ser aprovada pelo Congresso Nacional, as Diretrizes Nacionais de Carreira e o Sistema Nacional de Formação, capitaneado pela União.

Por que o governo gasta mais com o Bolsa Família e menos com a educação? Do ponto de vista do orçamento, a educação não é a prioridade?
Haddad - O orçamento do Ministério da Educação hoje é de R$ 34 bilhões. O orçamento do Bolsa Família é de R$ 8 bilhões. Portanto, nós temos um orçamento muito superior ao do Bolsa Família. Mas nós

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL598287-5604,00.html

Globo.com

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader