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Japão: 63º aniversário da bomba de Hiroshima


O Estado de São Paulo - 06.08.08

Japão lembra o 63.º aniversário da bomba de Hiroshima

Prefeito da cidade pede pelo desarmamento nuclear e promete ajuda aos sobreviventes do ataque americano

REUTERS

TÓQUIO - Dezenas de milhares de pessoas baixaram a cabeça nesta quarta-feira, 6, em sinal de pesar, enquanto um sino soava às 8h15 (hora local), para lembrar o momento exato do 63.º aniversário do primeiro ataque nuclear da história, em Hiroshima, no Japão. O prefeito da cidade recriminou os países que se recusam a abandonar as armas atômicas.

Dezenas de milhares de pessoas morreram devido à bomba que os militares dos EUA haviam apelidado de "Little Boy" ("Garotinho"), seja em consequência direta da explosão ou durante os anos subsequentes, como resultado de doenças provocadas pela radiação. "Nós, que buscamos a abolição das armas nucleares, somos a maioria", disse o prefeito Tadatoshi Akiba em discurso no Parque Memorial da Paz. Estavam presentes o primeiro-ministro Yasuo Fukuda e o embaixador da China (país que tem armas nucleares), além de idosos sobreviventes do ataque.

"No ano passado, 170 países votaram a favor de uma resolução do Japão na Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo a abolição das armas nucleares. Só três países, entre os quais os Estados Unidos, se opuseram a tal resolução", afirmou. O prefeito de Hiroshima manifestou seu desejo que o próximo presidente dos Estados Unidos escute "conscientemente a maioria, para a que a máxima prioridade seja a sobrevivência humana".

Pelos tratados vigentes, países signatários que já têm armas nucleares não são obrigados a se desfazer delas, mas novos países não podem adquiri-las. O Ocidente atualmente acusa o Irã de tentar produzir bombas atômicas. Teerã está sob sanções da ONU por causa disso, mas nega a intenção armamentista do seu programa nuclear.

O prefeito de Hiroshima também prometeu mais ajuda aos sobreviventes que continuam sofrendo os efeitos físicos e psicológicos do ataque, ocorrido nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial. Dias depois, os EUA lançaram outra bomba atômica sobre o Japão, desta vez em Nagasaki. A idade média dos sobreviventes é 75 anos, e Akiba anunciou uma pesquisa sobre os danos emocionais que eles sofreram.

Fukuda também fez um discurso emotivo, em que prometeu assumir a liderança na campanha contra as armas nucleares e dar o máximo de ajuda possível a pessoas que enfrentam as seqüelas da radiação.

http://www.estadao.com.br/internacional/not_int218517,0.htm

REUTERS

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