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Sem preconceitos na escola


Revista Crescer - 08.08.08

Sem preconceitos na escola

Estudo inglês afirma que conviver com diversas etnias promove a harmonia entre as crianças, já que elas crescem mais sociáveis


Simone Tinti

Conviver com crianças de diferentes etnias pode trazer uma série de benefícios sociais e emocionais para o desenvolvimento do seu filho. É o que diz um estudo desenvolvido pela University of Sussex, na Inglaterra. Durante um ano, em intervalos de 6 meses, os pesquisadores avaliaram 398 crianças de 20 escolas das regiões de Sussex e Kent, sendo que, destas, 218 eram de minorias étnicas, principalmente de origem indiana. Os alunos foram entrevistados, assim como seus professores, e a conclusão foi que as crianças que conviviam em um ambiente composto por várias etnias apresentavam menos preconceito do que as que viviam em escolas mais “homogêneas”, além de serem mais sociáveis.

Os pesquisadores também avaliaram como as crianças pertencentes às minorias étnicas enxergam a si mesmas, a sua cultura, e o relacionamento com os outros alunos. As declarações das crianças revelaram que a maioria delas quer manter sua identidade, religião e língua, mas ao mesmo tempo, buscam se adaptar o máximo possível às práticas e valores da nova sociedade onde passaram a viver. Esse comportamento foi identificado tanto nas crianças menores, de 5 anos, quanto nas maiores, entre 8 e 11 anos de idade.

Segundo Quezia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, a criança que convive com colegas de etnias diferentes só tem a ganhar. “A criança não nasce com preconceito, mas sim, o adquire no meio social. Portanto, conviver com o diferente só traz benefícios para o seu crescimento, já que ela aprenderá novas maneiras de estar no mundo, outros costumes, línguas e religiões”, afirma. E, para que a inclusão realmente aconteça, é preciso que a família também tenha essa consciência sobre a diversidade. “Os pais devem convidar o amigo do filho para brincar em casa e também levá-lo para visitar o colega. Para ser efetiva, a inclusão deve acontecer dos dois lados”, diz Quezia.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI9762-15151,00-SEM+PRECONCEITOS+NA+ESCOLA.html

University of Sussex

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