Museu da L. Portuguesa: mostra Machado de Assis |
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Governo do Estado de São Paulo - 30.09.08 |
Museu da Língua Portuguesa prorroga mostra Machado de Assis
Terça-feira, 30 de Setembro de 2008 às 08h28
OMuseu da Língua Portuguesa decidiu prorrogar a permanência de Machado de Assis: mas este capítulo não é sério, em cartaz no primeiro andar – espaço dedicado a mostras temporárias. Aberta ao público no dia 15 de julho, a exposição já registrou 120 mil visitantes até o último domingo (28/09). Com a decisão, Machado de Assis fica no Museu até o dia 01º de março de 2009, com uma expectativa de receber cerca de 300 mil pessoas até lá – a previsão inicial era que a exposição fosse encerrada no próximo dia 26 de outubro.
“Imaginávamos que faria sucesso, mas foi uma grata surpresa ver que a exposição é a mais visitada em São Paulo em uma época de tamanha efervescência cultural na cidade. Pela demanda que temos de visitas, inclusive com inúmeros pedidos de agendamento de escolas públicas, nada mais sensato do que prorrogar a exposição e a homenagem a Machado”, explica Antonio Carlos Sartini, superintendente do Museu. “E, como uma deferência ao autor, fazemos o anúncio justamente quando se completam 100 anos de sua morte”, acrescenta. A mostra é uma realização da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo e do Museu da Língua Portuguesa.
MACHADO DE ASSIS: “MAS ESTE CAPÍTULO NÃO É SÉRIO”
A mostra relembra aquele que é considerado por muitos o maior escritor da literatura brasileira e uns dos maiores da literatura universal, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), no ano em que se completa o centenário de sua morte.
“Com essa exposição, queremos, além de homenagear Machado de Assis, desmistificá-lo sem tirar seu inegável mérito, aproximá-lo do leitor. Por isso, o título remete a um dos capítulos de Memórias Póstumas de Brás Cubas – o Capítulo CXXXII / Que não é sério –, e já mostra a visão crítica e por vezes irônica do autor para com tudo: a sociedade, suas personagens e sua própria obra. A exposição, como o autor e sua obra, não é sisuda, e mostra ao nosso grande público o prazer que causa ler qualquer um dos títulos do grande Machado de Assis”, explica Antonio Carlos Sartini, superintendente do Museu da Língua Portuguesa.
A exposição tem coordenação geral de Ana Helena Curti, arquitetura de Pedro Mendes da Rocha, curadoria de Cacá Machado e Vadim Nikitin e consultoria de José Miguel Wisnik. A exposição conta ainda com apoio da Academia Brasileira de Letras e da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, co-patrocinadora e responsável pela impressão de todas as peças gráficas da mostra, fundamentais para sua realização (mais informações abaixo).
A exposição
Machado de Assis: “mas este capítulo não é sério” é, em grande parte, baseada na obra ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’, publicada originalmente como folhetim, em 1880, e editada como livro no ano seguinte.
“A proposta dos curadores Cacá Machado e Vadim Nikitin e de José Miguel Wisnik, que atuou como consultor, é fazer com que o centenário aproxime os mais variados públicos desse autor, que tantas vezes levou a fama de clássico inalcançável ou de bibliografia escolar obrigatória”, conta Ana Helena Curti, coordenadora geral da mostra.
Logo na entrada, o visitante encontra o Capítulo C – Um homem célebre. Nesse espaço, ambientado como uma sala do século XIX, estão ícones do ambiente erudito em que Machado de Assis viveu e de suas paixões – caso da música clássica, representada por um piano e na sonorização do ambiente.
Ao passo que o visitante caminha, diferentes ambientes se sucedem, entre os quais Capítulo MDCCCLXXXIX – Medalhões, mostrando a dimensão que o nome do escritor tomou, inclusive com a nota de mil cruzados que trazia sua face; Capítulo I – O folhetinista, em que projeções multimídia remetem o Rio de Janeiro de Machado de Assis ao Rio de Janeiro atual; Capítulo XIV – Olhos de ressaca, onde imagens em uma penteadeira mostram olhos de mulheres do século XIX, em referência à personagem Capitu; e Capítulo XXX – Irreal Gabinete de Leitura, em que leitores famosos (como a atriz Malu Mader e o dramaturgo José Celso Martine
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=99143&c=6&siteID=1
Museu da Língua Portuguesa
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