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Crianças conhecem profissão de cientistas


Folha de São Paulo - 02.11.08

Folhinha: Crianças conhecem mais sobre a profissão de cientista

MARA OLIVEIRA
colaboração para a Folha de S.Paulo

Já imaginou ter a chance de investigar o universo e encontrar um planeta semelhante à Terra? Ser o primeiro a pôr os pés em um conjunto de cavernas inundadas localizadas bem aqui no Brasil? Ou, em plena cidade de São Paulo, achar duas espécies de aranha minúsculas, que ninguém sequer desconfiava que existia? Então, saiba que existem pessoas que trabalham para fazer descobertas como essas, todas elas recentes. Estamos falando de cientistas que têm profissões com nomes às vezes conhecidos --como astrônomo--, às vezes esquisitos -- como espeleólogo--, mas que, de um jeito ou de outro, não deixam de ter uma rotina fascinante. Vamos conhecê-los?

Detetives do Universo

Astronautas estudam corpos celestes, isto é, as estrelas, os planetas, os asteróides, os cometas, as galáxias etc. Mas se você pensa que todo astrônomo fica de olho no telescópio, saiba que não é bem assim.


Em primeiro lugar, porque muitos não usam, em seu trabalho, observações feitas por equipamentos desse tipo. Além disso, hoje, os telescópios fazem as observações de forma automática e os cientistas recebem os resultados pelo correio ou pela internet.

"Seu trabalho principal, então, é planejar essas observações, analisar e interpretar seus resultados", conta o astrônomo Fernando Roig, do Observatório Nacional.

Então, se fosse para eleger um companheiro para o dia-a-dia do astrônomo, quem ganharia o título seria o computador, já que esse profissional passa grande parte do seu tempo diante dessa máquina, analisando imagens ou elaborando modelos para interpretar o comportamento dos corpos celestes.

Apaixonados por... aranhas!

Sabia que, em São Paulo, na Cantareira, há duas espécies de aranhas que não têm mais do que um milímetro de comprimento? Pois até fevereiro deste ano, cientistas do Brasil e do mundo também não tinham essa informação. Mas isso mudou graças a profissionais muito especiais: os araneólogos, pesquisadores que estudam aranhas.

Ilustrações

Esses profissionais, que lidam com animais que, em geral, costumam pôr medo nas pessoas, podem atuar em diferentes áreas. Uma delas é justamente identificar as diferentes espécies de aranhas que existem no planeta, dando nomes científicos a elas, como fizeram, no caso das aranhas paulistas, profissionais do Instituto Butantan.

"Há cerca de 40 mil espécies de aranha no mundo, sendo que cinco mil apenas no Brasil", conta Antonio Brescovit, araneólogo do Instituto Butantan. Garantir que cada espécie de aranha esteja identificada com um nome científico é fundamental para a sua preservação.

Isso porque é muito difícil preservar uma espécie se ela não tem nome. Além disso, há espécies que são muito parecidas umas com as outras. Como cada uma, porém, tem um nome científico, diferente do das demais, evita-se que sejam confundidas.

O trabalho do araneólogo, porém, não se resume a identificar as espécies de aranhas. Ele também pode determinar as que são perigosas, por terem veneno, e ainda atuar em áreas protegidas, degradadas ou onde serão construídos grandes empreendimentos, como estradas ou hidrelétricas.

Caverna adentro

Curiosidade é que um espeleólogo precisa de bom senso. Sabe por quê? Esse profissional estuda cavernas. Portanto, precisa visitar essas cavidades, seja para mapeá-las ou para estudar sua origem, sua formação, os bichos que vivem em seu interior e até vestígios de animais ou de povos do passado que encontrem ali. Em nome da segurança, porém, o espeleólogo nunca faz isso sozinho. E nem realiza manobras mais arriscadas -- como escalada-- acompanhado de grupos pequenos ou despreparados.

Além da preocupação com a segurança, porém, um profissional desse tipo precisa ter curiosidade --o que não é difícil quando se entra em uma caverna jamais percorrida por alguém--, estar preparado para fazer longas caminhadas e, por vezes, até rastejar na lama e na água fria, dentro de cavernas em que é difícil até se mover!

Não que e

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u473116.shtml

Folha de São Paulo

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