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Revista Science elege maiores avanços


O Estado de São Paulo - 19.12.08

''Science'' elege maiores avanços

Reprogramação de células foi destaque deste ano

Giovana Girardi


A possibilidade de reprogramar células comuns do corpo, induzindo-as a assumir um comportamento semelhante ao de células-tronco, foi considerado o principal avanço da ciência mundial em 2008, de acordo com a revista Science.


Em sua tradicional lista que traz as dez áreas mais promissoras do ano, a publicação considerou que os trabalhos com reprogramação celular oferecem ferramentas para compreender melhor os mecanismos que levam ao surgimento de doenças como Parkinson, abrindo espaço para a descoberta de novos tratamentos.

Essa linha de estudo teve início em 2006, quando cientistas japoneses, ao introduzirem quatro genes em células da cauda de camundongos, fizeram com que elas se parecessem e agissem de modo muito semelhante a células-tronco embrionárias (CTEs), que têm a capacidade de se diferenciar em qualquer outra célula do corpo. No final do ano passado, cientistas americanos e japoneses alcançaram esse mesmo resultado com células da pele humana, induzindo nelas a tão desejada pluripotência (versatilidade) das CTEs.

O trabalho levantou a possibilidade de que as chamadas iPS (células-tronco de pluripotência induzida) poderiam ser uma alternativa às células-tronco embrionárias.

Neste ano foi dado outro salto. Pesquisadores americanos transformaram células da pele de pacientes com esclerose lateral amiotrófica (doença neurodegenerativa cujo paciente mais famoso é o físico Stephen Hawking) em iPS. E depois induziram sua diferenciação em neurônios motores, como os que são destruídos pela doença.

Pesquisadores que trabalham com a área consideraram que sua classificação como "avanço do ano" é merecida por trazer mesmo muitas possibilidades para o futuro.

"Confesso que quando saíram os primeiros estudos em 2006 fiquei meio cética, parecia bom demais, e ainda estava servindo para justificar o não-uso de CTEs, o que não é real. Mas nestes dois anos ela se consolidou com uma rapidez incrível", diz a pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, da USP, que está tentando derivar essas células no Brasil. Ela acredita, no entanto, que para virar um tratamento ainda é necessário superar muitas dificuldades.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081219/not_imp296245,0.php

O Estado de São Paulo

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