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USP projeta edifício pioneiro em sustentabilidade


envolverde.ig.com.br - 22.12.08

USP projeta edifício pioneiro em sustentabilidade

Por Stefano Azevedo, do Aprendiz




Cientistas e pesquisadores estudam a poluição do ar, o desperdício de energia, a sustentabilidade dos ambientes. As lâmpadas do laboratório estão apagadas, pois o prédio foi inteiro projetado para aproveitar a luz natural durante maior parte do dia. Ao olhar pela janela, enxergam persianas externas que se movem automaticamente, que fazem parte de um sofisticado sistema de refrigeração que dispensa o ar-condicionado. Como se não bastasse, toda eletricidade consumida ali é gerada por painéis fotovoltaicos sobre o telhado.

Assim é o projeto do edifício que deve ficar pronto em três anos e que abrigará o Centro de Estudos do Clima e Ambientes Sustentáveis (Cecas) - uma parceria entre o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP). Ele será o primeiro do Brasil a produzir toda a energia que consome.

O objetivo é que as instalações sejam coerentes com as pesquisas realizadas lá dentro. O professor e vice-diretor da FAU, Marcelo Romero, diz que o primeiro passo do projeto foi esgotar todos os recursos que podem ser aproveitados naturalmente. “Antes, pensamos no clima de São Paulo, na amplitude térmica durante o dia e a noite, na iluminação natural. Depois que tudo estava otimizado ao máximo, começamos a pensar em sensores, lâmpadas e cabos”, diz o arquiteto.

A refrigeração do prédio será feita pela integração de sistemas inovadores. O professor Romero diz que primeiramente é preciso uma fachada que impeça que a radiação solar entre e aqueça o edifício. “O prédio tem persianas externas, que são melhores, pois interrompem a luz antes que atravesse o vidro. Elas são controladas por uma grande central de automação, e se movem automaticamente quando o sol incide sobre a face do prédio em que estão”, diz Romero.

Além disso, um sistema de dutos ligados ao solo vai funcionar como um sistema passivo de ar-condicionado. Segundo Romero, “não existe melhor ar-condicionado que o solo. A temperatura dele é sempre menor que a temperatura ambiente. Por isso, o auditório fica semi-enterrado, e todos os andares do prédio estarão conectados com dutos ligados ao solo”. Por fim, janelas que abrem automaticamente no período noturno vão retirar mais calor para o prédio amanhecer com temperatura amena. O ar-condicionado tradicional será preciso apenas no auditório e na sala de computadores para preservar os equipamentos.

O prédio é inteiramente automatizado e inteligente, com sensores que controlam os sistemas de iluminação e temperatura. Toda eletricidade é garantida por painéis fotovoltaicos de dois tipos: um é fixo e o outro se movimenta como um girassol para captar os raios solares melhor ao longo do dia. No telhado ainda há uma caixa-d´água que capta a chuva para a irrigação do jardim. O prédio está orçado em R$ 20 milhões e já conta com R$5 milhões anunciados pela reitora da USP, Suely Vilela.



(Envolverde/Aprendiz)

http://envolverde.ig.com.br/materia.php?cod=54929&edt=2

Envolverde/Aprendiz

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