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1 milhão de brasileiros olhando para o céu


estadao.com.br - 19.01.09

Astrônomos querem 1 milhão de brasileiros olhando para o céu

Meta foi adotada para a celebração brasileira do Ano Internacional da Astronomia, que é comemorado em 2009


Carlos Orsi, do estadao.com.br


SÃO PAULO - Oferecer a pelo menos 1 milhão de brasileiros a oportunidade de ver o céu por meio de um telescópio pela primeira vez é uma das principais metas do Ano Internacional da Astronomia (IYA, na sigla em inglês) no País. Uma celebração oficial da ONU, Unesco e da União Astronômica Internacional (IAU), o IYA comemora os 400 anos das primeiras descobertas feitas com um telescópio pelo cientista italiano Galileu Galilei.

No Brasil, a programação prevista também conta com apoio de órgãos do governo, como o Ministério da Ciência e Tecnologia. Se atingida, a meta brasileira corresponderá a 10% do total mundial estabelecido para o ano, de 10 milhões de primeiras observações.


O Ano Internacional será lançado oficialmente, no Brasil, na próxima terça-feira, 20, no Planetário do Rio de Janeiro. "É para coincidir com o feriado", diz um dos coordenadores das atividades no País, o astrônomo Tasso Napoleão, referindo-se à festa de São Sebastião, feriado no Rio. "A abertura internacional, em Paris, foi alguns dias antes, mas só para autoridades e celebridades. Nós, aqui, resolvemos sair um pouco depois, mas levando a mensagem diretamente para o público".



Ele acredita que as atividades que serão promovidas ao longo do Ano - há mais de 200 eventos programados só em janeiro, em mais de 50 municípios, entre palestras, shows, exibições e observações com telescópio - virão atender a uma demanda reprimida. "É diferente olhar numa tela de computador e na lente de um telescópio. O pessoal fica fascinado com o relevo da Lua, com os anéis de Saturno. Esse fascínio existe em qualquer lugar do mundo".



Mesmo com a abertura nacional ocorrendo no dia 20, atividades já estão em andamento em várias cidades do Brasil. Eventos de pré-abertura ou aberturas locais vêm ocorrendo desde o início do mês, em várias cidades brasileiras. "Vamos ter coisas acontecendo desde na Praça dos Três Poderes e até do lado da estátua o Padre Cícero, em Juazeiro do Norte".



"O céu é para todos", diz Napoleão. "Mas as pessoas nos centros urbanos se desconectaram do céu, por causa da poluição, principalmente da poluição luminosa, e do ritmo da vida moderna. As crianças, hoje, até estranham quando se fala em constelações. Suas únicas referências no céu são o Sol e a Lua".



Estão envolvidos na organização dessas atividades mais de 200 grupos, ou "nós" - palavra escolhida para remeter ao conceito de uma grande rede - espalhados pelo Brasil e formados por astrônomos amadores e profissionais, equipes de planetários e de instituições de ensino. A programação dos eventos pode ser vista no website oficial do IYA no Brasil (link acima).



Além das atividades astronômicas para o público, em 2009 o Brasil sediará ainda a assembleia internacional da IAU, que acontece em agosto, no Rio de Janeiro. Na assembleia anterior, realizada em 2006 na República Checa, os astrônomos tomaram a polêmica decisão de retirar Plutão da lista de planetas do Sistema solar.



As descobertas de Galileu



O ano de 2009 foi escolhido como Ano Internacional da Astronomia por marcar os 400 anos de importantes observações feitas com telescópio pelo italiano Galileu Galilei (1564-1642). Galileu não foi o inventor do telescópio e talvez nem tenha sido a primeira pessoa a usar um para olhar para os astros - há quem defenda a prioridade do inglês Thomas Harriott -, mas foi o primeiro a dar ampla publicidade ao que viu pelas lentes.



“Galileu era um ótimo marqueteiro”, reconhece Napoleão. “As luas de Júpiter que descobriu ele até chamou de astros mediceus", em homenagem ao grão-duque da Toscana, Cosimo de Medici, a quem pretendia pedir um emprego. Hoje, esses "astros” são conhecidas como os satélites galileanos e receberam os nomes de personagens da mitologia grega: Io, Europa, Ganimede e Calisto.

Em agosto de 1609, Ga

http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid308749,0.htm

estadao.com.br

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