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Mina de ouro em Apiaí vira atração turística


Governo do Estado de São Paulo - 18.02.09

Mina de ouro abandonada em Apiaí vira atração turística
Quarta-feira, 18 de Fevereiro de 2009 às 09h03
Uma antiga mina de ouro, desativada em 1942, constituía para o Município de Apiaí um passivo ambiental que oferecia graves riscos à população, especialmente por se localizar próximo à área urbana. Mesmo a sua transformação em área de utilidade pública, em 1998, não amenizou o problema, pois a prefeitura local não dispunha de recursos para desapropriá-la.

Esta história, que tinha todos os ingredientes para ser mais um exemplo de descaso, começou a caminhar para um final feliz, em 2002, quando o geólogo Hélio Shimada, do Instituto Geológico, órgão da Secretaria do Meio Ambiente - SMA, propôs à Prefeitura de Apiaí o aproveitamento turístico da mina, seguindo o exemplo de experiências de sucesso em outros países. O geólogo citou, ainda, o exemplo do Parque das Pedreiras, em Curitiba, no Paraná, reconhecido internacionalmente como exemplo de recuperação ambiental de áreas degradadas.

Com o apoio do prefeito Emilson Couras da Silva, que ocupava o mesmo cargo na época, foi negociada a aquisição da área, em 2003, pela Camargo Corrêa Cimentos que a doou para a prefeitura. “Assim se iniciou a efetiva implantação do Parque Natural Municipal do Morro do Ouro, com uma área de 540 hectares”, explica Shimada.

O objetivo era a transformação de um passivo ambiental em opção de renda, explorando principalmente o ecoturismo, criando a oportunidade para jovens atuarem como monitores, devidamente treinados pela prefeitura. Além disso, o projeto visava à preservação da área de mananciais da cidade formada pelo conjunto de drenagens do Morro do Ouro.

Hoje, após a implantação de uma infraestrutura que inclui trilhas de caminhadas e um centro de informações, a antiga mina constitui um importante atrativo turístico, tendo recebido cerca de 6.500 visitantes em 2007. O parque promove, ainda, atividades de educação ambiental e recebe, para fins didáticos, estudantes de Geologia da Universidade Estadual Paulista – UNESP, de Rio Claro, que têm no local a oportunidade de desenvolver estudos de iniciação científica.

Segundo Shimada citando dados da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, o Morro do Ouro apresenta minérios de ouro em forma de veios de quartzo cortando os xistos, contendo sulfetos de ferro e cobre, e limoníticos, formado por quartzito enriquecido com óxidos de ferro. O ouro está contido nas estruturas cristalinas dos sulfetos metálicos que, quando oxidados, apresentam o metal na forma livre, em partículas de dimensões variadas.

A implantação do parque temático, ainda em andamento, demandou a criação de um grupo de trabalho com profissionais de diversas especialidades, que procedeu ao levantamento e análise de informações técnicas e históricas. A elaboração e execução do projeto envolveram não somente a seleção e preparação das galerias para a visitação, mas o resgate dos processos de extração para serem expostos ao público, por meio de painéis, maquetes, fotos e textos.

Assim, o visitante poderá, além de percorrer com segurança as galerias e as dez trilhas existentes, apreciar as amostras geológicas e biológicas, e adquirir artigos como fotos, cartões postais, pôsteres e outros.

Projeto-modelo

Para Shimada, o sucesso da experiência do Parque Natural Municipal do Morro do Ouro poderá estimular iniciativas semelhantes em todo o país, onde existem muitas minas desativadas, subterrâneas e a céu aberto, com potencial de aproveitamento turístico. O próprio pesquisador do Instituto Geológico avalia que as antigas minas de chumbo e prata da região, algumas das quais nos domínios do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira – PETAR possuem um potencial turístico-didático.

Poderiam compor um interessante “Circuito das Minas do Alto Ribeira”. “Por se encontrarem em região economicamente carente, poderiam ser transformadas em atrativos turísticos complementares aos naturais, como as já conhecidas cavernas e, ao mesmo tempo, exerceriam importante função educacional a respeito do aproveitamento de recursos n

http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.php?id=102950&c=6&siteID=1

Secretaria do Meio Ambiente

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