> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Nova estimativa sobre neurônios no cérebro humano


Folha de São Paulo - 19.02.09

Grupo da USP e UFRJ "encolhe" cérebro humano

RICARDO MIOTO
colaboração para a Folha de S.Paulo

Um grupo de neurocientistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da USP (Universidade de São Paulo) que elaborou um método diferente de contagem de células nervosas chegou a uma nova estimativa sobre a quantidade de neurônios no cérebro humano: 86 bilhões. O número é uma redução de 14% em relação à estimativa mais conhecida, de 100 bilhões.

A ala carioca da equipe, que inclui os pesquisadores Roberto Lent e Suzana Herculano-Houzel -colunista da Folha-, também propõe uma revisão de estudos que previam diferenças no número de neurônios em cérebros de homens e mulheres. O grupo, além disso, apresenta novos dados sobre a proporção entre neurônios e células gliais, que dão suporte ao sistema nervoso.

É difícil estimar quantos neurônios têm um cérebro porque ele é muito heterogêneo. Essa dificuldade foi superada por meio do novo método de contagem, criado pelos brasileiros, que consiste em dissolver cérebros em detergente, fazendo um "sopão" homogêneo de núcleos de células cerebrais.

Os quatro cérebros dissolvidos no trabalho eram masculinos. Quando o método for aplicado em mulheres, os pesquisadores pretendem ter novos dados sobre as diferenças entre os cérebros dos dois sexos.

Acreditava-se também que existissem dez células gliais realizando funções de suporte e nutrição para cada neurônio. Os cientistas encontraram uma proporção de um pra um. Os resultados, segundo Lent, aproximam os humanos dos primatas. Somos, diz ele, apenas um "macaco com cérebro grande".

Entender agora como neurônios e células gliais se relacionam pode ajudar a elucidar disfunções como a epilepsia. Atualmente essa é "uma das áreas mais quentes" da neurologia, afirma Herculano-Houzel.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u506437.shtml

Folha de São Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader