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Ação voluntária de professor e pais melhora escola


folha.uol.com.br - 20.03.09

Ação voluntária de professor e pais melhora escola em São Paulo


GABRIELA GASPARIN
JÉSSIKA TORREZAN
do Agora

Participação da família, reforço voluntário fora do expediente, estímulo à leitura. As melhores escolas estaduais da cidade de São Paulo têm em comum a atuação efetiva dos pais e o empenho dos professores em melhorar o ensino.

Esse cenário se repete nos colégios que mais evoluíram e nos que tiraram as melhores notas no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de SP), divulgado anteontem pelo governo.

É o caso da Lourenço Zanelatti, em São Mateus (zona leste), cuja nota de 2008 teve um aumento de quase 140% ante 2007. "Os professores encararam como um desafio melhorar as notas", conta a diretora Maria de Fátima de Paula. Os docentes deram reforço aos sábados. "A comunidade também está muito mais participativa", ressalta.

Foi a associação de pais que mudou a cara da escola Rui Bloem (zona sul), que, pelo segundo ano consecutivo, teve a maior nota do ensino médio em sua região educacional, a centro-oeste.

Nenhum vandalismo e uma biblioteca com 15 mil livros, por exemplo, só foram possíveis graças ao empenho e a doações dos pais. "A gente consegue cumprir o que foi planejado", conta o diretor José Carlos Marquezim. Os professores também são cobrados. "Não tem essa de chegar, dar aula e ir embora. Há um empenho maior", diz a vice-diretora, Dóris Sabóia.

Melhor nota do ensino fundamental de 5ª a 8ª série na rede estadual na capital, a escola Ennio Voss (regional centro-oeste) também aposta em qualificação e participação.

Cansados de estar no "G-21", o grupo de 21 escolas com o pior desempenho de Parelheiros (zona sul), os professores de matemática da escola Leonor Fernandes Costa Zacharias montaram, voluntariamente, um esquema de plantão. Eles chegavam uma hora mais cedo todo dia.

"A gente pensou que ninguém viria. Mas, no primeiro dia, apareceram 67 estudantes", diz a coordenadora do ensino médio, Márcia Roschel. A nota da escola subiu mais de três vezes entre 2007 e 2008. "A gente percebeu que eles ficaram mais rigorosos no ano passado", disse Maria de Fátima Gomes Santos, 45 anos, mãe de um aluno.

Formada no ano passado, Aline Aparecida da Conceição, 18 anos, diz ter notado a diferença. "Os professores estavam se dedicando mais."

Na escola estadual Belkice Manhães Reis, também em Parelheiros, pais, alunos e professores fizeram mutirão para montar uma sala de leitura, em agosto de 2008.

Mães limparam as carteiras e o chão, e pais pintaram as paredes. A sala recebeu, depois, a decoração, que teve ajuda de doações.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u537784.shtml

Folha de São Paulo

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