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Número de leitores requer bibliotecas atualizadas


g1.globo.com - 15.04.09

Ampliação do número de leitores requer bibliotecas atualizadas, diz secretária

Elizabeth Serra afirma que há mais jovens preocupados com a leitura.

Porém, para a secretária da fundação do livro, ainda falta muito a ser feito.

Do G1, em São Paulo

Para ela, em comparação a outros anos, pode-se observar no país a existência de um contingente maior de crianças, jovens e professores preocupados em promover a leitura. "Mas, do ponto de vista de um resultado, a gente ainda tem muito para fazer”, observou a secretária.

“A gente não tem um sistema de bibliotecas que funcione, apesar do esforço que vem ocorrendo no sentido de ampliar o número de unidades. Mas isso implica a formação de bibliotecários, compra de acervos, formação de pessoal capacitado. Implica que as escolas tenham bibliotecas para poder ensinar a essas crianças que quando elas cumprem o período escolar, podem dar continuidade a sua habilidade leitora em uma biblioteca pública. Essa tradição a gente ainda não tem”.

Livro de qualidade

Uma coisa é formar leitores e outra é manter, lembrou Elizabeth Serra. “No nosso trabalho de 40 anos, a gente acredita firmemente que é a literatura, é o livro de qualidade que vai poder, mediado por um adulto, criar as condições de desenvolver esse leitor. O trabalho é enorme e longo, vem obtendo conquistas, mas ainda é preciso fazer muito”.

Ela afirmou que eventos como o Salão do Livro Infantil e Juvenil, promovido pela fundação, bem como as bienais e feiras do livro, contribuem para fazer germinar na criança e no jovem o gosto pela literatura. “É um momento do encontro com o objeto livro, com os autores. E isso é uma cultura que vai se constituindo. A gente considera da maior importância esse tipo de atividade. Quanto mais tiver, melhor”.

A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil é a única instituição no Brasil que realiza um salão com foco exclusivo no livro de literatura e no informativo, e não em livros didáticos. Nas atividades de leitura organizadas pela FNLIJ, o livro é o principal personagem.

“A gente não usa nenhum tipo de artifício cenográfico ou de dramatização, exatamente para procurar valorizar o texto, a ação de leitura que é, no fundo, a ação que transforma. A gente tem que acreditar que o texto, por si só, tem força. O texto, quando bom, provoca a curiosidade. É ele que levanta perguntas, que nos faz pensar. É acreditar na força do texto ficcional e no de informação que têm qualidade, seja no texto, seja na ilustração”, afirmou Elizabeth Serra.



http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1084219-5604,00-AMPLIACAO+DO+NUMERO+DE+LEITORES+REQUER+BIBLIOTECAS+ATUALIZADAS+DIZ+SECRETAR.html

g1.globo.com

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