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Os livros da Fuvest e da Unicamp


Jornal da Tarde - 26.05.09

Os livros da Fuvest e da Unicamp

IZETI FRAGATA, PROFESSORA DO BANDEIRANTES, COMENTA LISTA
DE OBRAS


Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente

Ainda que seja uma obra do século 16, é de leitura bastante acessível ao estudante, especialmente se este contar com uma edição bem organizada, com notas explicativas a respeito da linguagem arcaizante. Ultrapassado este obstáculo linguístico, a peça de teatro de Gil Vicente oferece ao leitor várias cenas bem humoradas, porque o autor soube como poucos fazer valer o lema latino Castigat ridendo mores (Rindo se corrigem os erros).

O Cortiço, de Aluísio de Azevedo

A obra fala dos excluídos sociais. Variados tipos físicos e psicológicos aglomeram-se num cortiço,onde são analisados, sob a perspectiva naturalista, valores e comportamentos. João Romão, dono do cortiço, encarna a ambição desmedida, enriquece e ascende socialmente. Através da trajetória desse personagem, o autor, bem sintonizado com as teses naturalistas, prova a validade de uma das leis deterministas: os mais fortes sobrevivem.

Capitães da Areia, de Jorge Amado

Pertence ao romance neorrealista dos anos 30, assim como Vidas Secas. O narrador valoriza os aspectos humanos de um grupo de meninos pobres, que não têm lugar numa sociedade organizada pela ganância capitalista. São todos marginalizados e alguns revoltados. A mensagem principal ao final das aventuras dos capitães da areia é a de que somente uma reforma radical na sociedade acabaria com a discrepância entre ricos e pobres.

Iracema, de José de Alencar

É um romance indianista romântico que exalta os encantos da terra brasileira. Através de uma prosa poética, José de Alencar narra a trágica história do amor da bela vestal indígena Iracema pelo guerreiro português Martim. Desde a sua publicação em 1865, desperta grande interesse nos leitores, como bem previu Machado de Assis quando leu a obra: “Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo, e dão plena fiança do futuro…”

A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós

A obra traz o debate sobre as conquistas da civilização expondo o antagonismo existente entre a vida fútil e sofisticada de Paris e o laborioso paraíso das serras portuguesas. Esse antagonismo é o eixo vital da narrativa. Ele vai conduzir ao questionamento dos exageros promovidos pela técnica e todo o excesso produzido na urbanidade, que submetem o homem a angústias e desolações próprias do espaço cosmopolita.

Antologia Poética, de Vinícius de Moraes

Reúne poemas escritos da década de 30 ao final da década de 50 do século passado, que apresentam duas fases distintas do autor: a primeira mística, transcendental, de inspiração cristã, e a segunda, mais preocupada com acontecimentos da vida comum, de todos nós. A temática dos poemas é variada, Vinícius de Morais fala de sonhos, amores felizes e perdidos e almas graciosas, mas também de trabalhadores anônimos, suplícios e morte.

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Jornal da Tarde

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