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Os erros e acertos das escolas


Jornal da Tarde - 17.08.09

Os erros e acertos das escolas


Especialista analisa medidas adotadas por colégios, como a de proibir aluno gripado

LUÍSA ALCALDE, luisa.alcalde@grupoestado.com.br

O Jornal da Tarde reuniu medidas preventivas de higiene pessoal e cuidados sanitários adotados por 10 escolas particulares da capital para evitar o contágio do vírus H1N1 na volta às aulas e as submeteu à avaliação do médico Michal Gejer, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, da Secretaria Estadual da Saúde .

O especialista qualificou as que realmente são eficientes e as inócuas. A melhor, apontada pelo médico, foi a decisão dos colégios de proibir a presença no ambiente escolar de estudantes que apresentarem sintomas da doença. “Alunos com qualquer gripe devem ficar em casa”, recomenda.

A adoção de copos plásticos descartáveis para evitar que crianças e adolescentes tomem água diretamente dos bebedouros foi vista como boa medida. “Previne várias doenças transmitidas por via oral”, afirma.

A colocação de dispositivos de álcool gel em vários pontos das escolas, medida a que a maioria aderiu, é vista como pouco eficaz por Gejer. “A proteção do álcool é pouco duradoura. Gera paranoia exagerada. Lavar mãos e rosto com água e sabão é suficiente”, diz.

Intercalar intervalos de aulas para evitar a aglomeração de alunos foi considerada uma medida inócua, assim como orientar as crianças a não dividir o lanche. “É difícil e pouco eficaz. O lanche pode ser partido ou cortado”, diz o médico. Afixar cartazes dentro e fora dos banheiros recomendando a lavagem das mãos com frequência, assim como ensinar a técnica de como lavá-las corretamente, recebeu o carimbo ótimo do médico. O infectologista não vê necessidade em cancelar reuniões e atividades esportivas e culturais como optaram algumas escolas.

Uma atitude considerada de extrema importância foi manter as salas de aula arejadas, com as janelas e portas abertas. Já o uso de ventiladores mantidos ligados durante as aulas é questionado. “É pouco eficaz. Além do mais, quem consegue ficar na aula com um ventilador ligado na cara?”, pergunta. Já aparelhos de ar condicionado devem permanecer desligados, segundo Gejer. “Esses espaços têm de ter ventilação natural”, aconselha.

O especialista também classifica como um “exagero” a exigência de uma declaração médica no caso do retorno de alunos que tiverem tido sintomas da gripe. Colocar caixas de lenço de papel nas salas de aula para estudantes que estiverem espirrando também foi vista como uma ação sem resultados práticos. “Criança que tosse ou espirra deve ir ao banheiro para lavar as mãos e o rosto com água e sabão”, lembra.

Por fim, para o médico, a recomendação para que jovens e adolescentes evitem cumprimentos com beijos e abraços dificilmente será colocada em prática.

MEDIDAS

Confira algumas das medidas adotadas por 10 colégios particulares na capital para evitar a transmissão da gripe A entre os alunos, além da adoção de copos descartáveis, sempre lavar as mãos e cartazes de alerta

O retorno às aulas só aceito com atestado médico - Medida exagerada

Salas de aula, banheiros, bibliotecas com álcool gel para limpeza das mãos e rosto - Pouco eficaz

Orientação para não dividir o lanche - Bobagem

Recomendação para que o aluno leve diariamente para a escola sua caixa de lenço descartável - Pouco eficaz

Recomendação aos alunos para que evitem troca de beijos e abraços - Boa, mas difícil

Os alunos vão aprender técnicas sobre como aprender a lavar as mãos corretamente em oficinas com tinta guache e olhos vendados. O guache simulará o uso de sabonete. Ao final da lavagem, as partes não cobertas pela tinta são as que ficariam sem proteção em caso de o aluno não ter lavado corretamente as mãos - Perfeito

Orientação de médico em sala de aula sobre os sintomas da gripe - Educação em saúde sempre é bom tanto para alunos quanto para professores

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Jornal da Tarde

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