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Matrículas em creches crescem 82%


jt..com.br - 20.08.09

Matrículas em creches crescem 82%

Pesquisa da FGV mostra que frequência em escolinhas quase dobrou em 15 anos no País

Simone Iwasso, simone.iwasso@grupoestado.com.br

A frequência de crianças brasileiras no ensino infantil aumentou 82% em 15 anos, impulsionada principalmente pelo aumento da oferta, por uma melhoria no nível de escolaridade das famílias e pela redução no número de filhos dos casais, segundo pesquisa realizada pela Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (EESP-FGV). No entanto, esse acesso ainda é maior para crianças brancas e moradoras de regiões urbanas.

A educação na faixa etária dos 4 aos 6 anos é apontada por uma série de estudos e por especialistas na área como responsável pelo desenvolvimento da autonomia e da autoconfiança das crianças, além de contribuir para o desenvolvimento emocional e intelectual. Estudos indicam que a aquisição de algumas habilidades cognitivas, como uso de linguagens, é mais fácil no início da infância.

Do ponto de vista econômico e social os ganhos também são grandes. Pesquisas com dados nacionais mostram que o fato de uma criança frequentar o ensino infantil melhora seu desempenho no fundamental, aumenta as chances de ela concluir um curso superior e ter um salário mais alto no futuro. “Infelizmente, a oferta de ensino infantil ainda favorece crianças mais ricas, que vivem em áreas urbanas e têm pais com melhor nível de escolaridade”, afirma o economista André Portela, um dos autores do trabalho.

Para analisar os fatores que influenciam na frequência ao ensino infantil, o pesquisador usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (do IBGE) e do Censo Escolar, do Ministério da Educação. “Os fatores que mais contribuíram para o crescimento da frequência na pré-escola foram o aumento da escolaridade dos chefes de família e a diminuição do tamanho da família. A cada filho na família cai 7% a probabilidade de as crianças irem para a escola”, explica Portela.

Em 1992, 45% das crianças no País estavam no ensino infantil - 49% na área urbana e 30% na rural. Em 2007, o índice foi para 79% - 82% na área urbana e 69% na rural. A produtora de vídeo Rosângela Brazil Leiros, mãe de Bruno, de 5 anos, percebe o desenvolvimento do filho. “Bruno foi para a escolinha com 1,5 ano porque eu precisava voltar ao trabalho. Ele já escreve o próprio nome e está familiarizado com o computador.”


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Jornal da Tarde

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