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Publicidade dirigida aos pais


jt.com.br - 25.08.09

Publicidade dirigida aos pais

Empresas de alimentos fazem código de conduta voluntário para não fazer propaganda para crianças

Paula Pacheco, paula.pacheco@grupoestado.com.br

A partir de hoje aumentam as restrições à publicidade brasileira dirigida ao público infanto-juvenil. A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), em parceria com a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), vai anunciar uma espécie de código de conduta com o apoio de 24 companhias, nacionais e estrangeiras. Entre elas estão a Coca-Cola do Brasil, a Unilever, a Nestlé e a Sadia.

O ponto central do acordo, cuja adesão foi voluntária, é que as empresas deixarão de fazer publicidade diretamente para crianças e pré-adolescentes. Os pais passarão a ser o público-alvo das companhias que atuam no setor de alimentos. Nada de usar nas campanhas publicitárias estratégias do tipo “este refrigerante é legal”caso o público final seja o infantil. A decisão de compra passa a ficar mais nas mãos dos pais, apesar do conhecido poder de convencimento das crianças.

A Abia usou uma série de estudos científicos para convencer os associados à entidade e a ABA da importância de criar restrições na hora de tentar vender alimentos e bebidas para as crianças. Países como Estados Unidos, Canadá e parte da União Europeia já têm regras com o objetivo de tirar o público infantil do foco das empresas de alimentos e das agências de publicidade.

Algumas multinacionais, como Nestlé, Unilever e a Kraft Foods, já adotavam no Brasil uma linha muito parecida de comunicação, de acordo com o código de conduta das matrizes. A Nestlé, por exemplo, há tempos abandonou a divulgação da linha infantil de alimentos dentro das escolas. A subsidiária local da fabricante suíça de alimentos também deixou de fazer a degustação dos lançamentos nos supermercados, a não ser que as crianças estejam acompanhadas dos pais.

Além de vetar a comunicação feita diretamente às crianças e pré-adolescentes, o anúncio de hoje regulamenta uma outra prática que já vinha sendo adotada pelas multinacionais. Quando uma empresa fizer anúncio sobre alimentos para o público infantil, terá de destacar características nutricionais do produto.

No Brasil, o Conselho de Autorregulamentação Publicitária (Conar) começou a criar regras para a publicidade dirigida ao público infantil em 1978. Em 2007, houve uma revisão das regras, tornando-as mais restritivas. Para a entidade, iniciativas como a da Abia são uma forma de dar mais informações ao consumidor brasileiro.

Aderiram ao programa: AmBev, Batavo, Bob’s, Burger King, Cadbury, Danone, Elegê, Garoto, General Mills, McDonald’s, Parmalat, Pepsico, entre outras.


OBESIDADE


Pesquisa da USP de 2002 mostrou que 25% dos comerciais de TV eram de alimentos e 57% dos produtos anunciados tinham alto teor de gordura e açúcares e 30% das crianças tinham sobrepeso

Em 2005, a Anvisa começou a estudar a restrição da propaganda de alimentos que contribuem para obesidade. Desde então,o Conar passou a acusar a Anvisa de ir além de suas competências

http://txt.jt.com.br/editorias/2009/08/25/ger-1.94.4.20090825.16.1.xml

Jornal da Tarde

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