Médicos montam UTI no Masp |
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jt.com.br - 10.11.09 |
Médicos montam UTI no Masp
Objetivo é fazer com que as pessoas percam o medo das unidades de terapia intensivas
Felipe Oda
A sigla UTI, abreviatura de unidade de terapia intensiva, costuma despertar receio em grande parte da população. “Dá um frio na barriga. Parece que não tem mais salvação”, diz a vendedora Marlila Souza, de 47 anos, que caminhava ontem pela Avenida Paulista quando foi convidada a conhecer o quarto de UTI cenográfico montado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), sob o vão livre do MASP. Hoje é comemorado o Dia do Médico Intensivista.
“Queremos mudar a impressão que a população tem sobre a UTI e desmistificar o medo que envolve esse leito. A unidade intensiva é sinônimo de vida e de proteção”, afirma Ederlon Rezende, secretário da Amib.
Os visitantes puderam esclarecer dúvidas, com médicos e residentes de medicina, sobre o funcionamento de equipamentos, diferenças entre os leitos e a necessidade de internação em unidades intensivas.
“Pouca gente sabe que existem médicos e equipes multidisciplinares especializadas no trabalho e manejo de pacientes em UTIs”, diz Rezende. Fato que colabora com a imagem negativa.
Leitos
A associação calcula que existam no País cerca de 25 mil leitos de tratamento intensivo e 3.500 especialistas médicos. “Apenas em 2004 o médico intensivista foi reconhecido”, explica o secretário.
A região sudeste concentra a maioria dos quartos - uma média de 1.7 leitos para cada 10 mil habitantes. A quantidade de leitos de UTI é considerada inadequada pela Amib. Hoje, o Brasil tem de 1 a 3 leitos para cada 10 mil habitantes.
Residente no Hospital do Servidor Público de São Paulo, Denis Bonvechio quer se tonar um especialista em UTIs. “É preciso saber um pouco de tudo. Infelizmente não há aula específica para a formação”.
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Jornal da Tarde
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