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Aluno vai escrever carta no vestibular


Jornal da Tarde - 04.12.09

Aluno vai escrever carta no vestibular


Mudança no exame da Unicamp em 2010 prevê avaliação em três tipos diferentes de redação

Fábio Mazzitelli e Renata Cafardo

O estudante que desejar ingressar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) a partir de 2010 terá de escrever, obrigatoriamente, três redações, entre as quais uma no formato de carta e outra no estilo narrativo, algo inovador nos vestibulares do País. Além disso, a seleção dos calouros a partir do ano que vem terá 48 questões na primeira fase, a primeira vez que isso ocorre no processo seletivo da Unicamp, criado em 1987.

As mudanças foram aprovadas ontem pela Câmara Deliberativa do Vestibular e serão anunciadas hoje de forma oficial pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). Nas 24 edições de processo seletivo próprio, a Unicamp sempre deu três opções de modalidade de redação e deixou a cargo do estudante escolher uma delas, entre um texto dissertativo, um conto ou uma carta. Questões de múltipla escolha nunca foram cobradas. A prova da Unicamp era a única que só tinha questões dissertativas entre as que selecionam para instituições públicas do Estado.

“No vestibular de hoje, a grande maioria escolhe a dissertação, uma parcela pequena a narrativa (conto) e menos gente ainda escolhe a carta. Nos cursinhos, houve um treinamento para uma única modalidade. A gente quer avaliar o estudante em várias modalidades da redação”, diz Edgar Salvadori de Decca, presidente da Câmara Deliberativa do Vestibular.

Segundo ele, as 48 questões compensarão o tempo que o estudante vai perder fazendo as três redações. Os tamanhos dos textos pedidos serão menores do que hoje é exigido na redação única, de aproximadamente 60 linhas. “O tempo que ele perder na redação vai ganhar depois nos testes.”

Mesmo assim, a primeira fase da Unicamp terá, a partir do próximo vestibular, duração máxima de cinco horas, uma a mais do que é hoje. “Vai ser uma mudança importante e vai produzir impacto no ensino das escolas e dos cursinhos também”, acredita Decca.

Além de influenciar no ensino básico, as mudanças têm como objetivos a adequação aos parâmetros curriculares nacionais e avaliar melhor o estudante, o que fará diferença principalmente em carreiras mais concorridas. Os testes serão divididos por grandes áreas do conhecimento, e não mais por disciplinas, como vai ocorrer no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste ano.

“A primeira fase vai ter melhor qualidade de avaliar a formação do estudante”, acredita Decca.

A segunda fase também vai mudar e, conforme apurou a reportagem, passará a ser dividida em três provas dissertativas, que serão realizadas em três dias diferentes. Hoje, a segunda fase ocorre em quatro dias seguidos.

Desde 1987, o vestibular da Unicamp tem 12 questões dissertativas na primeira fase e uma redação. “O vestibular Unicamp sempre tentou avaliar o potencial do estudante, e não o conteúdo de memorização. Isso sempre orientou o processo e vai continuar orientando”, diz Renato Pedrosa, coordenador da Comvest.

A primeira fase da Unicamp foi em 15 de novembro e teve 55.475 candidatos. São 3.444 vagas.

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Jornal da Tarde

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