> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Sexta-Feira , 19 de Abril de 2024
>> Notícias
   
 
Encontrado 'casal' de 6 mil anos


jt.com.br - 21.01.10

Encontrado 'casal' de 6 mil anos

Cientistas descobrem na Espanha esqueletos de duas pessoas enterradas abraçadas

Em seis mil anos, o homem saiu da Idade da Pedra Polida, descobriu a roda, a manusear os metais, aprendeu a construir aviões, carros e computadores, até chegar à revolução digital do século 21. Enquanto o homo sapiens evoluía, eles ficaram abraçados - um casal, um homem e uma mulher, enterrados juntos, numa mesma vala em Cádiz, na Espanha. O caso comoveu os arqueólogos, que chamaram os esqueletos, cuja descoberta foi anunciada ontem, de “os apaixonados”.

Segundo a antropóloga Milagros Macías, que analisou a fossa dos esqueletos, “o indivíduo depositado à direita corresponde a um adulto com idade dental estimada entre 35 e 40 anos e o da esquerda corresponde a uma menina de 12 anos”. O relatório confirma ainda que os dois teriam sido enterrados abraçados de propósito.

“Não há dúvidas sobre a intenção por parte dos que executaram o enterro de que houvesse contato físico entre ambos, Já que certamente existiria um forte vínculo afetivo (entre eles).”

A descoberta foi feita por acaso por operários da prefeitura de San Fernando, na província de Cádiz, quando eles preparavam um terreno para construir um estádio de hóquei sobre grama. Cientistas consideraram o achado como “extraordinário do ponto de vista emocional”.

Vínculo de grande amor

O diretor das escavações, Eduardo Vijande, no entanto, diz que “ainda é cedo para garantir que se trate de um casal apaixonado”. Segundo ele, falta conhecer os resultados das provas antropomórficas e antropométricas para saber se o esqueleto do adulto, pertence a um homem ou uma mulher, além de exames de DNA que poderiam determinar a existência de uma relação familiar entre eles.

“Poderiam ser pai e filha, ou mãe e filha, o que mudaria o romantismo do descobrimento, mas ainda assim mantém o vínculo de um grande amor.”

O estudo sobre as ossadas, feito pelo gabinete arqueológico Figlina, destaca a forma em que os braços e pernas foram entrelaçados indicando “mortes simultâneas ou muito próximas no tempo”.

http://txt.jt.com.br/editorias/2010/01/22/int-1.94.6.20100122.4.1.xml

Jornal da Tarde

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader