> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 25 de Abril de 2024
>> Notícias
   
 
IME: curso para professores de ensino público


envolverde.com.br - 25.02.10

IME promove curso para professores de ensino público

Por Felipe Maeda Camargo, da Agência USP


O Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP criou um curso de atualização para professores de escolas públicas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. O programa é integrado ao chamado “Projeto Estágio” do instituto, no qual alunos de Licenciatura em Matemática participam das atividades promovidas junto dos professores.

Os professores e alunos são divididos em pequenas turmas, que podem conter, no máximo, 25 alunos e 10 professores. Cada turma tem como responsável um docente do próprio IME. No curso, ao invés de aulas tradicionais para atualização, há encontros quinzenais nosquais os participantes devem propor um tema para discussão que esteja dentro do projeto pedagógico do professor da escola pública. A partir da definição do tema, os docentes e alunos do IME ajudam os professores a criar projetos para aprimorar as aulas ministradas na escola.

Dentro de cada projeto, são tratadas propostas pedagógicas e dificuldades que os alunos de cada escola sentem, até construção de materiais didáticos, se necessário, sob a orientação do docente do IME responsável. Para Iole de Freitas Druck, professora do IME e coordenadora do curso, o diferencial do programa em relação a outros similares é a interação ativa entre alunos e professores. “O que a gente queria era trazer os professores aqui para orientá-los a pensar em aulas diferenciadas, em projetos e a ousar mais. Com a orientação dos docentes e com o auxílio de alunos estagiários eles podem tentar sanar suas dificuldades”, diz a professora.

Além da elaboração de projetos, o curso também oferece oficinas sobre os temas matemáticos escolhidos. Nelas, os docentes do IME dão aulas complementares de Matemática aos professores do ensino público.

Esta atividade e os projetos fazem parte do planejamento do curso para o primeiro semestre. Já no segundo semestre, os projetos são implementados nas classes dos professores participantes, contando com a atuação dos alunos do IME. Nesse ponto também são feitas as avaliações dos projetos.

Iole destaca o papel dos alunos de Licenciatura, que participam “não como meros observadores, mas ajudam a fazer um trabalho diferenciado”. A professora exemplifica apontando o envolvimento deles na discussão dos projetos e a ida deles às escolas.

O “Projeto de Estágio” é uma disciplina anual oferecida aos alunos de Licenciatura em Matemática do IME, que visa à orientação e à supervisão de estágios obrigatórios do curso. Os alunos devem cumprir pelo menos 100 horas de atividades de estágio. Ao integrá-lo ao curso de atualização de professores, Iole enfatiza que o estágio do projeto é mais participativo: “Normalmente os estágios no ramo são uma observação de aula de professores. Eles não discutem o que o professor faz, ao contrário do que é feito no nosso projeto”.

Experiência passada
O projeto surgiu no ano passado e em decorrência do Programa de Formação de Professores da USP (PFPUSP), cujo objetivo é promover uma formação inicial com as necessidades da escola pública. Além disso, O PFPUSP também estabelece o estágio obrigatório aos alunos de todos os cursos de Licenciatura da USP, de modo a articular a formação continuada de professores e a preparação dos alunos no campo profissional.

Iole conta que a primeira experiência com o curso foi frutífera, apesar de algumas dificuldades. Uma delas foi a busca por professores de ensino público interessados. A professora diz que ela e outros docentes do IME tiveram que procurar pessoalmente em algumas escolas públicas os professores que pudesse participar.

No ano passado, durante o início do curso, havia 12 escolas com seus respectivos professores no projeto, incluindo as municipais, estaduais, da redondeza do campus do Butantã, da USP da Capital, e de fora de São Paulo. No final, terminou com 10 escolas. Segundo Iole, um dos empecilhos para os professores era o horário das aulas, que ocorriam somente às sextas e terças-feiras.

Neste ano, a docente espera um maior número de e

http://www.envolverde.com.br/materia.php?cod=70130&edt=8

Envolverde/Agência USP de Notícias

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader