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Mulheres em ascensão


Jornal da Tarde - 08.03.10

Mulheres em ascensão

Aumenta o número de mulheres em cargo de chefia, mas salário é inferior ao do homem

ELENI TRINDADE, eleni.trindade@grupoestado.com.br

Neste Dia Internacional da Mulher há boas e más notícias sobre o mercado de trabalho. A boa: a dedicação feminina nas empresas está gerando resultado positivo e vem crescendo o número de mulheres em cargos de liderança. No entanto, um antigo problema ainda ronda o cenário: o salário de uma mulher ocupando o mesmo cargo de um homem ainda é menor.

De acordo com a Great Place to Work, consultoria internacional que faz a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar em 44 países, o mercado profissional feminino está em ascensão. Em 2009, 43% dos postos de trabalho nas 100 melhores empresas para se trabalhar eram ocupados por mulheres e elas estavam em 36% dos cargos de liderança nessas organizações. Em 1997, apenas 11% dos cargos de chefia eram ocupados por mulheres.

“As empresas têm percebido cada vez mais o valor do perfil feminino nas organizações e tirado proveito de suas características. A sensibilidade, a flexibilidade e a capacidade de lidar com conflitos da mulher se transformam em maior produtividade nas organizações”, entende Andrea Veras, diretora da Área de Desenvolvimento de Lideranças da Great Place to Work.

“O acesso das mulheres às posições de chefia, gerência e diretoria vem aumentando. Mesmo nos altos níveis da administração governamental - nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário -, a participação vem se ampliando”, afirma José Pastore, professor titular da Faculdade de Economia e Administração da USP e especialista em Economia do Trabalho.

Salários

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres recebem cerca de 65% da renda dos homens. Além disso, uma das conclusões do estudo “Mulheres e trabalhos: avanços e persistências”, que será divulgado hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que apesar de ocuparem cada vez mais postos no mercado de trabalho, as mulheres ainda estão encarregadas da maior parte dos afazeres domésticos.

Um relatório divulgado no início do mês pela Diretoria da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, confirma a jornada dupla das mulheres: “Ao se conjugarem as horas de trabalho dedicadas às tarefas domésticas com àquelas referentes à jornada do mercado de trabalho, a média semanal total delas alcança 57,1 horas e ultrapassa em quase cinco horas a dos homens (52,3 horas).”

“Além de ganhar menos, elas demoram para ser promovidas, mas já foi pior”, pondera Andrea. Segundo ela, a mulher sempre precisou se dedicar para ter conquistas profissionais e por muito tempo ainda será assim. “A maioria delas tem um papel importante na vida doméstica e também tem uma grande demanda para provar sua capacidade profissional.”



NÚMEROS

42,5 milhões
DE MULHERES
Estavam no mercado de
trabalho brasileiro em 2008,
segundo relatório da Organização Internacional de Trabalho,
o equivalente a 43,7% do
total de 97 milhões de pessoas

55,9%
É A TAXA DE PARTICIPAÇÃO
Das mulheres no mercado de trabalho, em 2009, na Região Metropolitana de SP, de acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)

20,9 horas
GASTAS POR SEMANA
Pelas mulheres trabalhadoras com os afazeres domésticos. Para os homens ocupados, o
tempo gasto é de 9,2 horas
semanais. A média geral é de
16 horas




Lorraine de Matos é gerente geral da Cultura Inglesa de São Paulo. “Existe uma curva de aprendizagem necessária e é nossa experiência, os acertos e erros e como lidamos com isso, que definem o caminho. Ter objetivos claros e a vontade de vencer são fatores críticos de sucesso. Quem tem paixão pela sua área de atuação tem uma enorme vantagem, que é o meu caso. Para mulheres em início de carreira, recomendo ter sempre foco no rumo, tenacidade e disciplina. “


Amalia Sina é proprietária da Sina Cosméticos e foi presidente da Philip Morris do Brasil, da Walita do Brasil e vice-presidente da Philips para a América Latina.

http://www.jt.com.br/suplementos/empr/2010/03/08/empr-1.94.14.20100308.3.1.xml

Jornal da Tarde

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