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Cavernas abertas à visitação. E protegidas


estadão.com.br - 08.04.10

Cavernas abertas à visitação. E protegidas

Secretaria Estadual apresenta plano de manejo para Petar e mais dois parques

ADRIANA MOREIRA, adriana.moreira@grupoestado.com.br

No início de março, foi a vez da Caverna do Diabo, em Eldorado. Na semana passada, após quase dois anos de trabalho, foram entregues os planos de manejo espeleológico do Parque Estadual Alto Ribeira (Petar), Intervales e Rio do Turvo, na região do Vale do Ribeira. Você deve estar se perguntando que diferença isso faz para os turistas. E a resposta é: muita.

Os planos de manejo, encomendados pela Secretaria do Meio Ambiente para o Instituto Ecos, são fundamentais para definir a forma de visitação nas 32 cavernas e trilhas dos parques. “O trabalho descobriu, por exemplo, que o número de turistas na Santana, no Petar, pode ser ampliado”, explica o geógrafo que coordena o trabalho na Fundação Florestal, Maurício Marinho. “Já a Gruta do Minotauro, em Intervales, poderá ser fechada por ter formações muito sensíveis.”

Outra que tem chance de ganhar diferentes rotas de exploração é a Ouro Grosso, também no Petar. Hoje, visitantes chegam apenas até a primeira queda d’água. O plano sugere que sejam feitas mais duas rotas: uma que leve a seus abismos e outra, mais técnica e com o auxílio de cordas, com saída pelo rio.

Durante os estudos para a elaboração do plano de manejo do Petar foram encontradas, ainda, espécies endêmicas da fauna até então desconhecidas dos biólogos. Para preservá-las, os turistas não poderão mais entrar nas cavernas com protetor solar ou repelente. O uso desses produtos, dizem os experts, já pode ter comprometido parte da sensível fauna local.

Trilha única

A proposta inclui a criação de uma trilha de 250 quilômetros, unindo Petar, Intervales e Rio do Turvo, com saídas a cada 15 quilômetros. Segundo Anna Carolina Lobo, gerente de Ecoturismo da Fundação Florestal, a ideia é que o primeiro trecho, de 150 km, seja entregue até o fim do ano.

Para que as sugestões descritas no plano de manejo sejam efetivamente aplicadas ainda será preciso a aprovação do Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo das Cavernas (Cecav), órgão ligado ao Ibama. Mas para quem vive do turismo na região, é o suficiente para ter otimismo. “Estamos contentes. O plano vai beneficiar o turismo e a preservação das cavernas”, diz Sérgio Ravacci, da agência local Ecocave. “Se as propostas forem aceitas, será bom para todos.”


Reportagens. Estivemos
no Petar em outubro. Leia:

http://tinyurl.com/petar1

http://www.jt.com.br/suplementos/turi/2010/04/08/turi-1.94.11.20100408.12.1.xml

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