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Ranking do Ideb: escolas têm realidades diferentes


www.ultimosegundo.ig.com.br - 07.07.10

Escolas no topo do ranking do Ideb têm realidades diferentes

Instituições de Cajuru (São Paulo) e Eirunepé (Amazonas) têm métodos diferentes para ensinar alunos

Carolina Rocha, iG São Paulo


Cajuru, no interior de São Paulo, conseguiu um feito: seis de suas oito escolas municipais estão no ranking das melhores médias. De acordo com o índice por escolas, divulgado nesta segunda-feira, a EMEB Aparecida Elias Draibe é a campeã do ranking, seguida pela EM André Ruggeri e por EM Bairro Dom Bosco. Na 5ª, 9ª e 12ª colocações também figuram colégios da cidade.

Segundo a secretária de Educação de Cajuru, Isabel Cristina Iunes Monti Ruggeri Re, esse é o resultado do investimento que a prefeitura vem dedicando ao ensino. Dos R$ 33 milhões do orçamento, R$ 12 milhões (30%) vão para esta área. “Por lei, somos obrigados a investir 25% do orçamento, mas aqui aplicamos mais em Educação”.

Desde 2006, parte deste valor é dedicado à compra de apostilas de uma rede particular de ensino, que fornece, além do material didático, a metodologia de aplicação e a formação para professores. De acordo com a secretária, são gastos bimestralmente R$ 150 por aluno com o método.

Mais do que o dinheiro investido, a cidade emprega esforços no apoio ao aluno além da sala de aula. “Nosso diferencial são os centros de atendimento educacional que implementamos nas escolas. Os alunos recebem reforço escolar, sugestões de atividades, chamamos os pais para participar, oferecemos psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, inclusão digital”, destaca Isabel.

E os resultados estão sendo colhidos. As escolas, que em 2007 tiraram notas entre 6,3 e 7,9 no índice, em 2009 atingiram médias acima de 8 – a primeira colocada passou de 7,2 para 9.

Reforço sem dinheiro

No quarto lugar da lista dos colégios públicos de ensino fundamental I está a Escola Estadual Dom Bosco, que fica na pequena cidade de Eirunepé, interior do Amazonas. Com nota 8,7 no índice, o colégio deu um salto em relação ao levantamento de 2007, quando havia atingido apenas 3,6. “Estou emocionada em saber que ficamos em quarto lugar. Isso é o resultado de um grande esforço da escola inteira”, diz a responsável pelo colégio, Maria de Fátima Libiano da Silva, conhecida como Bia.

Com a nota registrada em 2009, a escola supera em 3,6 pontos a meta estabelecida pelo Insituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para 2011, quando teria de tirar 5.

Um dos motivos para o bom desempenho foi a pressão da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas. Depois de ter tirado nota 2,8 no índice de 2005, a secretaria passou a cobrar resultados melhores. “A coordenadora veio aqui, conversou com os professores, com alunos, deu um puxão de orelha em todo mundo e exigiu que a escola melhorasse”, conta Bia, que assumiu a coordenação da escola em 2007.

“Quando cheguei aqui, os professores estavam bem desanimados, desestimulados com a bronca, mas fizemos um trabalho para envolver todo mundo na melhora do desempenho dos alunos, inclusive os pais e a comunidade”, lembra. Foi quando surgiu o projeto “Aula de reforço, compromisso de todos”. Os 345 alunos da escola recebem aulas extras no período oposto ao que estudam – os que frequentam as aulas pela manhã recebem reforço à tarde e vice-versa. “Aos sábados eles têm aulas mais light, com atividades mais recreativas”.

O material usado para as atividades de reforço é próprio. “Usamos sucatas, letras e números em EVA (material emborrachado) para explicar matemática. Para estimular a leitura, usamos livros e bulas de remédio”, explica a coordenadora.

A escola, que é feita metade de madeira e metade em alvenaria, tem salas separadas por lona e conta com uma área externa bastante convidativa para atividades lúdicas. “Nós temos uma árvore grande na nossa área de recreação e a usamos bastante para trabalhar com os alunos”.

O resultado veio em 2008, quando a escola atingiu nota 4,4 no exame regional de desempenho. “Por termos melhorado tanto, ganhamos um prêmio de R$ 30 mil”, conta.

A premiação, segundo a coorden

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