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Analfabetos digitais terão vida difícil


www.ultimosegundo.ig.com.br - 26.07.10

Analfabetos digitais terão vida difícil na sociedade


A afirmação é do consultor Don Tapscott, autor de “A Hora da Geração digital”, que pesquisa de que forma os jovens nascidos na era da internet estão mudando o mundo

Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro


Tecnologia vai ajudar as pessoas a ficarem mais informadas e mais inteligentes
A geração atual já nasceu em frente a uma tela de computador, foi alfabetizada com auxílio das novas tecnologias e, por isso mesmo, é classificada como a geração dos “jovens multifuncionais”. São os que trocam mensagens, estudam, falam ao telefone, namoram, fazem upload de vídeos, navegam no twitter, trocam fotos e apóiam candidatos à presidência. Tudo ao mesmo tempo e pela internet.

Para o pesquisador canadense Don Tapscott, autor do recém-lançado livro “A Hora da Geração Digital (Ed. Agir), a educação digital provocou uma reviravolta na forma do aprendizado. Por isso mesmo, aqueles que não têm acesso a computadores vão disputar de forma desigual um espaço no mercado de trabalho e na sociedade. “Eles terão que aprender essas ferramentas em uma fase posterior da vida, e vão estar em desvantagem. Os jovens que crescem sem as tecnologias digitais estão na mesma desvantagem que os imigrantes digitais, como eu”, diz Tapscott, que é presidente da empresa de pesquisa e consultoria nGenera Innovation Network, professor da Universidade de Toronto e autor de mais de dez livros sobre internet, entre eles o Best-seller “Wikinomics” (sobre a cultura da realidade virtual).

Em conversa com iG, Tapscott defendeu o uso escolar de pesquisas online. “Não acho que, automaticamente, o Google faz as pessoas mais inteligentes, mas certamente ajudam as pessoas a tomarem decisões mais informadas. Nas escolas, por exemplo, por ter esse corpo enorme de informações em um dos dedos, é menos importante memorizar os fatos. Isso libera o tempo dos alunos a concentrar-se em conceitos mais importantes”, analisa.

A seguir, a entrevista.

iG: É muito comum os estudantes copiarem trabalhos disponíveis na internet. A “geração digital” pode fortalecer o plágio?
TAPSCOTT: Sim, é fácil de copiar informações da Internet. Os alunos devem ser informados que o plágio não é tolerado. Se os alunos receberem instruções claras quanto ao que constitui plágio e escolherem ignorá-las, devem estar preparados para as conseqüências.

iG: Por que você acredita que o Google faz as pessoas mais inteligentes?
TAPSCOTT: Não acho que, automaticamente, o Google faz as pessoas mais inteligentes, mas certamente ajudam as pessoas a tomarem decisões mais informadas. Nas escolas, por exemplo, por ter esse corpo enorme de informações em um dos dedos, é menos importante para memorizar os fatos, o que os professores fariam em muito mais tempo. Em termos de história, o aluno deve estar ciente das principais forças que influenciam o desenvolvimento de um país, mas não acho que é essencial memorizar datas de batalhas. Quanto à necessidade de memorização de informações, isso libera o tempo dos alunos a concentrar-se em conceitos mais importantes.

iG: Em seu livro, você diz: "é mais difícil de ensinar a cães velhos truques novos." As pessoas de outras gerações não poderão acompanhar as mudanças?
TAPSCOTT: Os mais velhos podem acompanhar as mudanças, mas para eles é muito mais difícil. Os jovens de hoje são a primeira geração de nativos digitais. Eu sou um imigrante digital, ou seja, tive que aprender a língua e cultura digitais. Para os jovens é como o ar. Eles são os primeiros a entrar na era digital com uma orientação global, acesso ao conhecimento, espírito de colaboração e pensamento inovador que a minha geração só poderia invejar.

iG: Um jovem, entre 15 e 20, que nunca teve acesso às novas tecnologias, como em muitos casos no Brasil, por exemplo, ainda pode se inserir na “geração digital”? Ou já está competindo de forma desigual?
TAPSCOTT: Os jovens que não têm acesso às tecnologias digitais não têm as habilidades de computador que a Geração Net apresenta. Como os imigrantes digitais que eu falei anteriormente, estes jov

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