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Sexta-Feira , 19 de Abril de 2024
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Estudo: Floresta mumificada


Floresta mumificada dá pistas sobre as mudanças climáticas

Árvores existiam num tempo em que o clima do ártico deixou de ser quente e passou a ser glacial como hoje


Em uma ilha remota do Ártico canadense onde árvores não crescem, uma floresta mumificada recém-descoberta está dando a pesquisadores a possibilidade de entender como as plantas reagiram à mudança do clima ocorrida há milhões de anos.

O conhecimento adquirido por meio do estudo desta floresta será fundamental para que cientistas possam a desvendar os impactos do aquecimento global no Ártico.

A floresta antiga, encontrada na ilha de Ellesmere, que fica ao norte do Círculo Polar Ártico, no Canadá, contém árvores como vidoeiro, abetos e pinheiros secos, foi descoberta por acaso pelo pesquisador de Joel Barker, da Ohio State University, enquanto acampava em 2009.

"Em um determinado ponto eu avistei um pequeno cume e a face do penhasco abaixo de mim estava cheio de madeira", lembrou.

Barker voltou este verão para explorar o local, que foi sepultado por uma avalanche de 2 a 8 milhões de anos atrás. O recente derretimento da neve expôs os restos preservados de troncos de árvores, folhas e agulhas. Há outra dúzia de florestas congeladas no Ártico canadense, mas o novo achado é de longe o mais ao norte já encontrado.

A floresta existia num tempo em que o clima do ártico deixou de ser quente e passou a ser glacial como hoje. Levando em conta a falta de diversas espécies de madeira e de árvores de pequeno porte, a equipe suspeita que as plantas no local tiveram dificuldade de sobreviver a rápida mudança.

“Esta comunidade está apenas persistindo”, disse Barker, que apresentou sua descoberta nesta quinta-feira (16) no encontro da União Americana de Geofísica, em São Francisco.

O próximo passo será examinar os anéis do tronco das árvores para entender melhor como as condições climáticas do passado marcaram a vida das plantas e como o ecossistema da tundra do Ártico poderá responder ao aquecimento global. Barker também planeja realizar testes de DNA no que sobrou da floresta.

Desde 1970, temperaturas têm aumentado mais de 4,5°C na maior parte do Ártico, fenômeno mais acelerado que no restante do planeta.

(Com informações da AP)

http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/floresta+mumificada+da+pistas+sobre+as+mudancas+climaticas/n1237877420762.html

AP

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