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Professores elogiam prova de linguagens da Unesp


www.estadao.com.br - 22.12.10

Professores elogiam prova de linguagens da Unesp

Os candidatos fizeram 12 questões discursivas e uma redação sobre grafite


Estadão.edu
A Unesp encerrou a 2ª fase de seu vestibular nesta segunda-feira, 20, com a aplicação da prova de linguagens e códigos e da redação. Os candidatos responderam a 12 questões discursivas sobre português, inglês, educação física e arte e fizeram um texto no gênero dissertativo sobre grafite. Eles disputam as 6.484 vagas em 155 opções de cursos.

Clique para baixar a prova de linguagens e códigos

O índice de abstenção neste último dia da 2ª fase ficou em 7,9%. Dos 31.599 convocados, 2.503 não compareceram ao local de prova. Ontem, quando os candidatos fizeram as provas de ciências humanas e de ciências da natureza e matemática, a abstenção foi de 6,9%. As provas foram aplicadas em 30 cidades paulistas, além das capitais Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande e Curitiba.

Os cursos mais concorridos são Medicina (128,9 candidatos/vaga), em Botucatu; Direito (50,2 candidatos/vaga), em Franca; e Arquitetura e Urbanismo (40 candidatos/vaga), em Bauru. O resultado final do processo seletivo, com os nomes dos aprovados e a lista de espera, será divulgado no dia 3 de fevereiro de 2011.

Professores de cursinhos ouvidos pelo Estadão.edu avaliaram a prova desta segunda-feira como bem elaborada. As quatro primeiras questões, de português, eram baseadas em dois poemas, e as outras quatro, em dois textos sobre grafite. As últimas quatro questões eram de inglês.

Para a professora de português do Objetivo Elizabeth Massaranduba, o estudante que é “bom leitor” se saiu bem. “Não houve cobrança de conteúdo. A universidade quer selecionar alunos que sabem ler e interpretar informações.”

André Valente, do Cursinho da Poli, disse ter ficado decepcionado porque a prova não cobrou literatura. "A Unesp deveria pedir do candidato uma reflexão sobre o texto literário enquanto expressão da cultura em determinado momento histórico."

Já o professor do Etapa Heric José Palos considerou a prova trabalhosa, com questões claras e que exigiam boa capacidade de interpretação de textos e articulação de respostas. "Para falar de literatura, não precisa cobrar história da literatura. A exploração dos textos foi bem feita", afirmou.

As questões de inglês tomaram por base dois textos: um trecho do famoso discurso I have a dream, de Martin Luther King, e uma entrevista com um grafiteiro canadense.

"A dificuldade estava em cobrar do candidato conhecimento de mundo para situar historicamente o primeiro texto e capacidade de ler e interpretar o inglês informal usado na entrevista", explica o professor do Objetivo Sidney de Campos.

Segundo a supervisora de inglês do Anglo, Patrícia Senne Santos, as questões foram de nível médio. "Teve uma muito criativa, que pediu para o aluno explicar a oposição entre deserto e oásis como essas palavras constam no texto do Luther King, em que deserto significa opressão e oásis, transformação."

Para Alahkin de Barros Filho, coordenador de inglês do Etapa, a banca acertou na escolha dos textos. "Colocou a molecada para conhecer questões sociais importantes, ligadas à discriminação e ao preconceito."

Veja também:


- Professores comentam provas do 1º dia da segunda fase da Unesp


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Os professores de português também gostaram do tema da redação – Grafites: entre o vandalismo e a arte. “É interessantíssima a relação do tema com os textos da prova. O aluno poderia aproveitar o diálogo que já havia nas questões em sua redação”, afirma Valente, do Cursinho da Poli.

Na opinião de Elizabeth, do Objetivo, o aluno não precisava se posicionar a favor de um ponto de vista, apenas discutir o grafite enquanto manifestação artística. “Um tema bom, gostoso e que não apresentou dificuldades.”



http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,professores-elogiam-prova-de-linguagens-da-unesp,656192,0.htm

estadao.com.br

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