> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa tarde
Quinta-Feira , 18 de Abril de 2024
>> Notícias
   
 
Escolas estaduais de São Paulo mais bem avaliadas


www.ultimosegundo.ig.com.br - 10.05.11

Conheça as escolas estaduais de São Paulo mais bem avaliadas

Turmas pequenas, treinamento focado e envolvimento dos pais e da comunidade são fatores que contribuem para bom desempenho
Marina Morena Costa, enviada especial


No interior do Estado de São Paulo, entre plantações de cana-de-açúcar, pés de laranja e estradas vicinais mal conservadas, estão as melhores escolas estaduais. Elas atingiram em 2010 os índices mais altos no Idesp, indicador de qualidade criado pelo governo paulista. Para conhecer as receitas de sucesso e ver o que dá certo na educação pública, a reportagem do iG visitou cinco escolas que não só tiveram os melhores desempenhos, como ultrapassaram a meta pretendida para 2030 pelo Estado, nota 6 no 9º ano do ensino fundamental e 5 no 3º ano do ensino médio.

Cobrança social no interior influencia bom desempenho no ensino

As escolas Antonio Sanches Lopes, Rizzieri Poletti, Comendador Francisco Bernardes Ferreira, Pedro Mascari e Professor João Caetano da Rocha estão localizadas em cidades pequenas ou distritos rurais e têm em comum, principalmente, o número reduzido de alunos e a falta de equipamentos tecnológicos. Provam que a qualidade da educação passa por poucos alunos por professor e por um corpo docente presente, com vários anos de dedicação a mesma escola.

O treinamento focado no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) – prova do governo que avalia a aprendizagem dos alunos e compõem o Idesp, junto com dados de repetência e evasão – também garante o bom resultado. Apesar da prova não significar nada para os alunos em termos de nota ou bônus em vestibulares, os estudantes das “escolas campeãs” fazem a avaliação com empenho e dedicação. Para eles, é o nome da cidade e da escola que está em jogo.

Poucos alunos

Única escola da cidade de Balbinos, a Antonio Sanches Lopes, atingiu Idesp de 6,94 no 9º ano do ensino fundamental, o mais alto do Estado nesta etapa da educação. A diretora Maria Salete Balancieri é ex-aluna da escola e trabalha lá há 16 anos. Ela ressalta que a turma de 2010 contava com apenas 10 alunos e era muito boa. “Eles sempre se destacaram”, afirma.

Andrea Maria Garuzi, professora de geografia e história e também ex-aluna da escola, acompanha a turma desde o 5º ano do ensino fundamental. Para a professora, que já trabalhou em outras escolas maiores, a principal explicação para o bom desempenho é o número de alunos. “Em uma sala com 40 alunos você não consegue explicar a matéria. Não dá para vistar o caderno de cada um. Aqui a gente acompanha o aluno de perto”, diz.

Os alunos percebem o atendimento individualizado e sentem-se como se estivessem em uma escola particular. “O professor explica as dúvidas de mesa em mesa”, conta Taciana Beatriz Mota Neves, de 15 anos, aluna da turma que contribuiu para o alto Idesp.

A Antonio Sanches Lopes está sem laboratório de informática há mais de um ano por atraso na licitação, não oferece grade curricular diferenciada, não tem laboratório de artes, nem de ciências. Mesmo assim, para Taciana e a colega Camila Cristina Ribeiro, 15 anos, a escola oferece tudo que elas querem: bons professores. “A gente quer ser como eles”, diz Camila.

Alunos dedicados

A 150 quilômetros de Balbinos está a Rizzieri Poletti, única escola de ensino médio da pequena Cândido Rodrigues. A escola tem apenas seis turmas e atingiu o mais alto Idesp da rede, 5,81. No ano passado, apenas 15 alunos estudavam no 3º ano do ensino médio de manhã e 11 estavam no noturno. “Não temos problema de disciplina, é mais fácil trabalhar com poucos alunos. Aqui é o paraíso”, resume a professora de biologia e ex-aluna da escola, Tathiane Campero.

A coordenadora da Rizzieri Poletti, Doracy Izildinha Estruzani, docente na escola há 23 anos, se emociona ao lembrar o dia da aplicação do Saresp: “Só um aluno faltou e porque estava doente. Chorei em ver o empenho, a vontade, a dedicação deles em fazer a prova”, relata.

Para ler esta matéria na íntegra, acesse:

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/conheca+as+melhores+escolas+estaduais+de+sao+paulo/n1300072754160.html

ultimosegundo.ig.com.br

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader