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Revista de História da Biblioteca Nacional 25/11/2014 |
Uma briga entre detentos, a ordem para a PM invadir, o saldo: 111 pessoas assassinadas. Era o Massacre do Carandiru, em 2 de outubro de 1992. Hoje, na região que abrigava o complexo penitenciário, fica o Parque da Juventude, um dos 22 marcos selecionados pelo projeto “Cartografia de Direitos Humanos de São Paulo”. A iniciativa promoveu, ao longo do ano, oficinas e exposições em dois campi da Universidade de São Paulo (USP) e na Procuradoria Regional da República da 3ª Região. E, no dia 4 de novembro, inaugurou uma plataforma digital reunindo os dados da pesquisa e disponibilizando um mapeamento de símbolos dos direitos humanos na capital paulista.
A proposta nasceu na Cátedra Unesco de Educação para Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância, com sede no Instituto de Estudos Avançados da universidade (IEA-USP). “Vimos a necessidade de levar a pauta de direitos humanos para fora da universidade e com linguagem mais sedutora”, explica Rossana Rocha Reis, integrante da Cátedra, professora de Teoria Política da USP e coordenadora do trabalho. A intenção é sensibilizar as pessoas, atraindo sua atenção para o tema. “Conseguimos passar quantitativos aos alunos, mas é difícil fazê-los compreender a dimensão do que aconteceu, pois parece muito distante das suas realidades”, comenta.
http://www.rhbn.com.br/secao/em-dia/onde-a-vida-vale-mais
Revista de História da Biblioteca Nacional
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