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Repetência volta a crescer no ensino médio


Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo
22/09/2003

O Brasil não está conseguindo vencer, no ritmo desejado, o combate contra o que é considerado por muitos educadores o maior mal de nossa educação: a repetência. Dados recém-tabulados pelo Ministério da Educação por meio do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostram que um em cada cinco estudantes dos ensinos fundamental e médio repetiu, em 2002, a mesma série cursada em 2001.

O aumento mais expressivo da taxa de repetência aconteceu no ensino médio, o antigo segundo grau. Na passagem de 1998 para 1999, a taxa de repetência estava em 17,2%, a mais baixa em quase 20 anos. A partir daí, passou a crescer até chegar a 20,2% em 2001/2002. Isso significa, aproximadamente, um universo de 1,7 milhão de alunos reprovados.

No ensino fundamental, os dados mais recentes indicam que houve queda após três anos nos quais a taxa teve pequenos aumentos. Na passagem de 1998 para 1999, o índice estava em 21,3%. Passou, no período seguinte, para 21,6% --depois para 21,7% e, em 2001/2002, recuou para 20%. Em números absolutos, foram 7 milhões de alunos que não conseguiram avançar para a fase seguinte.

Apesar da queda no último ano, as taxas no ensino fundamental ainda podem ser consideradas absurdas se comparadas a índices internacionais. Em 2001, a Unesco comparou 107 países que tinham dados para aquele ano sobre repetência no ensino fundamental. Apenas cinco países, todos eles africanos, apresentaram taxas maiores do que as do Brasil. Outros dois (Burundi e Congo) tiveram taxa semelhante: 25%.

As estatísticas da Unesco e do MEC para o mesmo ano são diferentes porque a primeira, para poder comparar todos os países, calcula a taxa levando em conta os indicadores da 1ª à 6ª série. O MEC leva em conta o período da 1ª à 8ª série.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u13727.shtml

Jornal Folha de S.Paulo

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