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Crianças decifram os mistérios de fazer um livro


Publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo
23/09/2003

Jornalista e premiada escritora de livros infantis, Mirna Pinsky dedica todas as suas tardes de quintas-feiras a escrever histórias. Não histórias comuns e sim contos escritos a partir das idéias de alunos das quartas séries de escolas públicas estaduais.

O trabalho é voluntário, conta com o apoio e parceria da Diretoria Sul de Ensino da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo para a realização do projeto Escreva Comigo. Essa não é a primeira experiência da autora. Mirna já participou de leituras de textos para cegos e visitas em bibliotecas públicas. Escreva Comigo nasceu com o intuito de estimular a leitura entre os alunos. Como boa parte dessas iniciativas, a busca por apoio foi longa. "No início, enviei o projeto para diversos lugares, que nem responderam, não foi fácil.

Até que chegou à Secretaria, que encaminhou para a Diretoria Sul e, a partir daí, tudo caminhou rapidamente - o sim veio em uma segunda-feira e a primeira visita ocorreu em uma quarta-feira, há um ano", conta a escritora. "A minha intenção sempre foi atuar com crianças com pouco acesso aos livros.

Muitos nem sabem o que é um escritor." Durante esse período, todas as semanas tiveram visitas, cada vez em uma escola diferente da região sul, que possui cerca de 89 escolas.

Na última quinta-feira, a escritora agiu como sempre: encontrou com a professora Deise Tavares em frente da Diretoria, no bairro do Brooklin, e seguiram juntas para mais um colégio. Desta vez, a escolhida foi a Escola Estadual Nair Hiroko Konno Hashimoto, no Campo Limpo. Os alunos aguardavam a visita divididos em três grupos na sala de aula. Um pequena apresentação sobre o papel de um escritor, a edição de um livro e a construção de um texto.

Juntos eles vão para a frente de um computador escrever a história. O tema eleito por essa turma é a escola, não qualquer uma, uma escola pichada, suja. Um grupo de cada vez rodeia a autora, surgem personagens, bichinhos, garotos e garotas, a imaginação voa solta. A autora leva o material para casa, corrige, dá o seu toque e devolve para os professores trabalharem o assunto na sala de aula, para que dêem novos encaminhamentos e a oportunidade dos alunos escreverem um outro final para a história. Os trabalhos voltam para a autora, que comenta o que foi produzido. "Infelizmente, recebi poucos trabalhos de volta. Apenas três ou quatro professores me retornaram."

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/09/23/cad025.html

Jornal O Estado de S.Paulo

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