Encenador monta A Parca Norueguesa |
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Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo 25/09/2003 |
Nascido do desejo do diretor Maurício Paroni de Castro, 42, de trabalhar com atores "frescos, jovens", o Atelier de Pesquisa Teatral Manufactura Suspeita volta a ocupar um palco não-convencional em São Paulo.
O espetáculo "A Parca Norueguesa", apresentado no parque da Água Branca pelo núcleo criado em 2002, é novamente encenado, desta vez na Casa das Caldeiras.
Valendo-se da arquitetura do espaço, que integrava as Antigas Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, a peça traz à tona a convivência de personagens que se encontram numa espécie de inferno, localizado numa das chaminés da antiga fábrica.
Nele, um grupo de burocratas jovens percebe que morreu, vitimado por uma explosão ocasionada por um vizinho, suicida. Ao constatar a situação, os mortos passam a fazer uma série de confissões públicas à platéia --sem interação direta.
Anteriormente, o público era guiado por um ator norueguês, cuja presença inspirou o título. Parca é a divindade que fia e corta o fio da vida, a Morte.
’A parca norueguesa’ conta com a coordenação de dramaturgia e direção de Maurício Paroni de Castro, com Diego Ruiz, Fernanda Moura, Júlia Abs, Paulo Moreno, Roberta Youssef e Alvise Camozzi (Atelier de Pesquisa Teatral Manufactura Suspeita). O local será na Casa das Caldeiras à av. Francisco Matarazzo, 2.000, SP e tel. 0/xx/11/3873-6696. A peça acontecerá hoje e amanhã, às 21h; com temporada de duas apresentações mensais prevista para durar até novembro. O preço é R$ 10.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u37188.shtml
Jornal Folha de S.Paulo
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