Unesp preserva árvores ameaçadas de extinção |
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Publicado pelo site do Governo do Estado de SP 13/10/2003 |
Embora tenha uma das maiores coberturas vegetais do planeta, o Brasil perde, anualmente, 2,3 milhões de hectares de florestas, segundo relatório divulgado em 2001 pelo Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). As principais causas da degradação, de acordo com o documento, são a transformação das florestas em terras agricultáveis, incêndios e o uso excessivo dos recursos das matas.
“A conservação genética fora de seu ambiente natural é atividade de suma importância para incentivar o aumento de produção de matéria-prima. Isso pode tanto diminuir os riscos de um ‘apagão florestal’ como a importação de madeira para fabricação de móveis, celulose e carvão”, explica o agrônomo Mário Luiz Teixeira de Moraes, docente do curso de Agronomia da Faculdade de Engenharia (FE) da Unesp, câmpus de Ilha Solteira.
Além de enfrentar as violências cometidas pelo homem contra a natureza, algumas árvores, em razão da sua utilidade, são cortadas em escala ainda maior. Uma delas é a aroeira. A sua madeira é muito utilizada pela construção civil em vigas, pisos, pontes, pinguelas e dormentes, e pelos fazendeiros, na confecção de mourões, cercas e postes.
Um estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Universidade de São Paulo (USP), atesta que 1 cm2 de aroeira resiste a 696 kg, enquanto 1 cm2 de concreto resiste a 250 kg. “A durabilidade dessa madeira está diretamente ligada à compactação de suas células. Por essa razão, a árvore leva mais tempo para se desenvolver”, informa.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.asp?id=42399
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