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A arte de transformar quem está à frente da mesa


Publicado pelo site da SEE/SP
14/10/2003

Todo estudante passa muitos anos na sala de aula. É um tempo de construção do caráter, das melhores amizades, dos sonhos. São lembranças e influências para toda a vida.

É o professor quem conduz todo esse processo. Ele também passou muito tempo nas carteiras, boa parte como aluno comum, e, depois, aprendendo como ensinar e formar pessoas. Para o mestre – que comemora seu dia nesta quarta-feira – o aprendizado é sempre constante: cada aluno acrescentará algo novo em sua história pessoal, assim como ele um dia acrescentou na vida de seus professores.

Antônia Maria da Silva, 53 anos, professora há 24
Ao ser perguntada que recordação guardava de seu tempo de aluna, a resposta que a professora Antônia dá é: “injustiça”. Com essa palavra forte, ela resgata lembranças de discriminações que sofreu, ao mesmo tempo em que via outras crianças sofrerem devido a dificuldades de aprendizado, por não usarem uniforme novo, ou por outros preconceitos. Muitas vezes o constrangimento criado é tão grande que a criança se sente desestimulada a continuar estudando.

A professora diz que há casos em que o mestre não “reconhece as dificuldades do aluno e comete injustiças”. Antônia lembra que era comum se sentir injustiçada na escola, ou em casa, quando criança, por não saber como colocar sua própria opinião.

Neste ano, ao ser estimulada pela direção da EE Bernardim Ribeiro, em Guainases, a desenvolver um projeto com seus alunos, ela se inspirou nesse passado triste para ajudar seus pupilos. As crianças foram convidadas a escrever cartas aos pais, contando episódios que desejavam esclarecer melhor.

Antônia diz que a carta mais marcante foi de um menino que não reclamava de coisa alguma, apenas dizia que amava o pai. O motivo, segundo a professora, era a preocupação do pai em cumprir uma promessa. “O pai havia prometido que nunca deixaria faltar comida em casa, mesmo estando desempregado”. A professora conta que o pai a procurou muito emocionado para agradecer por ter a chance de ler isso do filho.

Com a vida toda dedicada à educação, e sempre preocupada em estar atenta às necessidades particulares de cada criança, Antônia declara: “Como professora realizo um sonho. Faço o que gosto. Desde criança esse era o meu objetivo”. Sua visão após esses anos todos, convivendo com os mais diversos profissionais, é estimulante: “A classe dos professores é a que melhor desempenha sua profissão.”
Leia a matéria na íntegra em:

http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/2003_10_14_c.asp

Secretaria de Estado da Educação

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