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Panorama da Arte Brasileira abre hoje no MAM


Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo
16/10/2003

O Panorama da Arte Brasileira 2003, que abre suas portas esta noite no Museu de Arte Moderna, traz uma série de inovações. A primeira delas - no rastro da Bienal de São Paulo, que já experimentou em sua última edição convocar um curador estrangeiro para idealizar a mostra - chama-se Gerardo Mosquera. Crítico cubano, com grande trânsito pela América Latina e EUA (ele é um dos curadores do nova-iorquino New Museum), Mosquera optou por uma seleção enxuta, mas nada despretensiosa. Dentre os 19 selecionados que participam da exposição há grandes estrelas da arte brasileira, como Cildo Meireles, Adriana Varejão, Ernesto Neto, José Damasceno e outros. Até Leonilson está, e muito bem representado. O curador não considera essa participação como homenagem póstuma.

"É um artista muito vivo, ainda que tenha morrido, e muito influente no cenário artístico brasileiro", explica Mosquera, que não vê com bons olhos a separação dos artistas entre emergentes e consagrados. "Há jovens que têm uma obra velha e artistas consolidados, como o Cildo, que nos trazem obras fresquíssimas. Ele é como Borges: gira sobre os mesmos temas e não se repete", afirma, mostrando como o artista consegue provocar uma profunda instabilidade e um desequilíbrio construtivo irônico apenas rearrumando de forma extremamente sintética - e em 16 versões - os elementos compositivos de uma escada.

Afinal, todos os trabalhos foram organizados a partir da idéia de que a arte brasileira é marcada por uma espécie de 'desarranjo', uma curiosa interpretação acerca da vocação (des)construtiva da arte brasileira. "Esse 'desarranjo' pode ser realizado na dimensão formal da obra, em seu conteúdo, em sua projeção, ou em todos eles", explica Mosquera, que também assumiu para si a tarefa de desconstruir, estremecer essa mostra já histórica, iniciada em 1969 e considerada a mais tradicional do País depois da Bienal.

Para isso foram implodidos os conceitos de Panorama, as limitações espaciais e a idéia de que uma exposição desse gênero deve revelar novos talentos, descobrir e confirmar tendências.
Leia a matéria na íntegra em:

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/10/16/cad033.html

O Estado de S. Paulo

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