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Pesquisas condenam o horário de verão


Publicado pelo JB Online
20/10/2003

Amado por uns, odiado por outros, o horário de verão, que teve início ontem, é motivo de controvérsia junto a médicos e pesquisadores. Muitos afirmam que a alteração no relógio biológico das pessoas prejudica a qualidade do sono e pode causar prejuízos diversos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% dos brasileiros sofrem de insônia, um dos distúrbios do sono mais comuns e que é gravemente afetado no período do horário de verão.
- O sono das pessoas no horário de verão não é restaurador - alerta o pneumologista e chefe do Laboratório do Sono da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Viegas.
Para o especialista, o horário de verão não deveria ser implantado.
- O que comanda o sono e a vigília, é o claro e o escuro, e quando você antecipa isso por meio do relógio e modifica essa relação, você tem um sono ruim, afirma.
De acordo com Viegas, a perda de uma hora no sono pode causar irritabilidade pela manhã, dificuldades de concentração e falhas na memória, mudanças que prejudicam as atividades rotineiras.
O médico explica que um adulto normal leva de dois a cinco dias para se adaptar ao novo horário. Algumas pessoas nem sentem as mudanças mas, para outras, acostumar com o horário de verão é um desafio a ser encarado todos os anos.
- Eu acho esse horário de verão horrível - constata a enfermeira Tânia Alves, que a partir de agora terá de acordar às 4h da manhã.
- Eu sinto muito mal-estar e sonolência e, infelizmente, não consigo repor o cansaço - reclama.
Uma boa dica para minimizar os incômodos da mudança é dormir mais ou menos no mesmo horário de sempre e controlar a temperatura e a luminosidade do quarto.
- A pessoa deve ir para a cama no momento em que tem sono. Se você não conseguir dormir, saia do quarto, não fique brigando com a cama porque isso agravará o problema - explica Viegas.
Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) relaciona a sonolência diurna excessiva em caminhoneiros do Estado com o desempenho no trânsito. Alguns resultados, já apurados, mostram que 19,1% dos motoristas adormecem eventualmente ao volante, e 2,8% adormecem diariamente ou quase diariamente.
Outro estudo, realizado no Canadá pela University of British Columbia, constatou que mesmo as pequenas mudanças na quantidade de sono podem causar danos às atividades diárias das pessoas, como dirigir. A alteração na quantidade de luz, segundo a pesquisa, faz com que o cérebro das pessoas acredite que ainda é noite e, portanto, hora de dormir.

http://jbonline.terra.com.br/

JB Online

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